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13/12/2017
4h00
resíduos orgânicos

América Latina joga 145 mil toneladas de resíduos orgânicos por dia em aterros

145 mil toneladas de resíduos orgânicos são jogados todo dia em lixões e aterros controlados na América Latina e no Caribe.

Restos de comida não processados colocam em risco a saúde de 170 milhões de pessoas. Por isso, este assunto é um dos temas da 3ª Assembleia sobre Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada em Nairóbi, no Quênia, de 4 a 6 de dezembro.

resíduos orgânicos

O coordenador regional de resíduos químicos do organismo das Nações Unidas, Jordi Pon, diz que as 540 mil toneladas de lixo produzidas atualmente na região, serão 671 mil toneladas em 2050. Há avanços na coleta, que supera 90% do lixo urbano, porém, seu processamento fica abaixo dos 70%. O restante é formado por dejetos orgânicos, e vai para locais não adequados, o que traz poluição do ar, da água e do solo.

Uma parte do que estará em discussão, foi apresentado em São Paulo em um evento realizado no dia 21 de Novembro pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Mesmo com algumas melhorias nos últimos anos, uma base de 170 milhões de pessoas ainda estão expostas às resíduos orgânicos e seus graves impactos ao meio ambiente e à saúde da população.

A análise dos resíduos orgânicos nas cidades latino-americanas mostra que o resíduos orgânicos representa mais da metade de todo o resíduo descartado. Em nações de baixa renda, 75% do lixo descartado são de matéria orgânica, enquanto em países com renda mais elevada esse índice é de 36%”.

Parte do lixo doméstico é formada por elementos secos, como metais, papéis, papelão, plásticos, vidro e têxteis. A reciclagem desses itens ainda é reduzida, em geral abaixo de 20%. O índice só é alcançado em cidades onde existe coleta e seleção informais, feita por catadores autônomos, o que mostra a pequena participação do Poder Público e de políticas voltadas para o problema.

O estudo da ONU revela que a maior parte dos países da América Latina e do Caribe tem legislação específica que define as responsabilidades de geradores e manipuladores e prevê punições, que quase nunca são aplicadas. Além disso, mostra o relatório, os investimentos em gestão de resíduos são insuficientes.

Na América Latina e no Caribe os modelos são financiados por recursos municipais e, em muitos casos, os custos não são plenamente recuperados.

 

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