Brasil é o 4° maior gerador de resíduos sólidos do mundo

Produção de resíduos sólidos no Brasil cresce cada vez mais

A quantidade de resíduos sólidos gerada no país em 2015 totalizou quase 80 milhões de toneladas, 1,7% a mais do que no ano anterior.

resíduos sólidos

Foi registrado também um aumento de 0,8% na produção per capita de resíduos sólidos: de 1,06 quilo (kg) ao dia em 2014, para 1,07 kg ao dia em 2105. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Este resultado surpreendente, coloca o Brasil numa posição de quarto maior gerador de resíduos sólidos do mundo, o que é muita coisa. E os números não param de crescer, já que o crescimento de resíduos vem desde a última década, e ainda não demonstrou uma linha de reversão. Os dados são cada vez mais preocupantes.

De acordo com o levantamento, houve uma melhora nos números sobre a destinação final dos resíduos sólidos. Em 2015, quase 60% do lixo produzido foi destinado para locais apropriados, como aterros sanitários. Em 2014, esse índice foi de quase 59%. Porém, os dados mostram que cerca de 60% das cidades brasileiras ainda destinam seu lixo em lugares inadequados, ou seja, para lixões ou para os chamados aterros controlados.

O problema é gerado a partir da deficiência no volume de recursos aplicados no setor de resíduos sólidos do país. Em 2015 foi de R$ 10 por habitante por mês para fazer frente a todos os serviços de limpeza urbana.

Os serviços de coleta continuaram com o alto índice observado nacionalmente nos anos anteriores, de quase  91%. No entanto, ainda persistem as diferenças regionais: no Sudeste, 97,4% do lixo produzido é coletado; em seguida vêm as regiões Sul (94,3%); Centro-Oeste (93,7%); Norte (80,6%); e Nordeste (78,5%).

Sobre a Resíduo All:

Somos uma empresa especializada na coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos, prestando os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos no Estado do Rio de Janeiro, conforme o que determina a legislação vigente.

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Entenda como resíduos sólidos ajudaram a salvar crianças!

Reciclagem de resíduos sólidos ajuda a salvar crianças com pneumonia

 

 

Segundo estudo publicado no The Lancet, um dispositivo feito com frascos reciclados de resíduos sólidos, reduziu em 75% os casos de mortes por pneumonia em Bangladesh.

 

 

Após anos de pesquisa em um hospital infantil em Bangladesh, o médico Mohammed Jobayer Chisti desenvolveu uma solução alternativa aos caríssimos ventiladores mecânicos que ajudam pacientes com pneumonia a respirar – um equipamento feito com resíduos sólidos de xampu e tubos de plástico.

 

 

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O dispositivo:

O dispositivo até agora ajudou a reduzir em 75% os casos de mortes de crianças por pneumonia aguda no país, segundo um estudo publicado no The Lancet.

O dispositivo já foi utilizado no tratamento de mais de 600 crianças e funciona de maneira simples, liberando oxigênio através de um tubo, por meio das bolhas produzidas dentro do recipiente com água.

“As crianças inalam oxigênio de um tanque e expiram dentro de um tubo que é inserido no frasco com água, produzindo bolhas. A princípio, testamos em quatro ou cinco pacientes e logo vimos uma melhora significativa dentro de algumas horas.”, explicou Mohammed, que hoje trabalha no Centro Internacional de Pesquisa sobre Doenças Diarreicas de Bangladesh.

Falta de recursos:

Devido à falta de recursos, na Ásia e África Subsaariana, cerca de 920.000 crianças morrem a cada ano com complicações da doença. O equipamento convencional custa aproximadamente 15.000 dólares (47.500 reais) e deve ser operado por uma equipe especializada – fora dos recursos dos hospitais de países em desenvolvimento. Por outro lado, o novo dispositivo faz um uso mais eficiente dos recursos, reduzindo os gastos anuais em oxigênio de 30.000 dólares (95.000 reais) para 6.000 dólares (19.000 reais).

Inovação:

O dispositivo de Mohammed mostrou resultados melhores que os sistemas de baixo fluxo, tratamentos de baixo custo para pneumonia recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que ainda resultam em uma em cada sete mortes.

A inovação usa o conceito da terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), e evita que o pulmão entre em colapso. É utilizada na maioria dos países desenvolvidos. A pressão das bolhas mantém os alvéolos pulmonares abertos, absorvendo oxigênio suficiente.

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