Você conhece todos os tipos de resíduos?

Os tipos de resíduos podem ser classificados de acordo com a origem, composição química e periculosidade.

Saiba quais os tipos de resíduos são os mais perigosos e aprenda a descartar de forma correta.

Durante anos e anos, o ser humano viveu da caça, da pesca e da coleta de vegetais. Os restos de materiais consumidos pelas comunidades humanas e por outros seres vivos eram incorporados pela natureza, não ocorrendo a geração do que chamamos hoje de resíduos.

Podemos dizer que o homem vivia em equilíbrio com o ambiente. Com o tempo, a humanidade aprendeu a explorar os diversos recursos da natureza, como a argila, a areia e os metais. Isso provocou o aparecimento de diversos tipos de resíduos que não podiam mais ser incorporados como um dia já haviam sido.

Existem diversos tipos de dejetos que não podem ser reciclados e, mesmo os que são recicláveis raramente são devidamente encaminhados para a coleta seletiva.

Há uma grande falta de conscientização ambiental por parte de toda a sociedade, que sofre com a falta de informação e ainda tem muitas dúvidas sobre o descarte, cometendo diversos erros na hora de separar seu lixo.

Você conhece todos os tipos de resíduos
Os principais descartes de lixo realizados no Brasil são: lixão, aterro sanitário e incineração.

Classificação e Tipos de Resíduos:

Os Resíduos Sólidos Urbanos: é o nome usado para intitular o conjunto de todos os tipos de resíduos gerados nas cidades e coletados pelo serviço municipal (domiciliar, de varrição, comercial e, em alguns casos, entulhos)

  • Resíduo Domiciliar: são gerados nas residências e sua composição é bastante variada sendo influenciada por alguns fatores geográficos, por exemplo. Nesses tipos de resíduo encontramos restos de alimentos, resíduos sanitários, papel, plástico, vidro, etc. Mas, pedimos sua ATENÇÃO PARA UM DETALHE: Alguns produtos que utilizamos e descartamos em casa são considerados perigosos e precisam de uma destinação específica em locais destinados a eles, por exemplo: pilhas e baterias, cloro, água sanitária, desentupidor de pia, limpadores de vidro, fogão e removedor de manchas, aerossóis, medicamentos vencidos, querosene, solventes, etc.
  • Resíduo Comercial: são produzidos pelo comércio em geral. A maior parte é constituída por materiais recicláveis como papel e papelão, principalmente de embalagens, e plásticos, mas também podem conter restos sanitários e orgânicos.
  • Resíduo Industrial: Originados nos processos industriais. Possuem composição bastante diversificada e uma grande quantidade desses rejeitos é considerada perigosa. Podem ser constituídos por escórias (impurezas resultantes da fundição do ferro), cinzas, lodos, óleos, plásticos, papel, borrachas e entulhos. Quase 100% destes resíduos poderiam ser reaproveitados mas, isso não ocorra na maioria das situações por falta de informação. Os entulhos são restos de demolição (madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais, etc.), de obras e solos de escavações diversas.
  • Resíduo Hospitalar ou de Serviços de Saúde: Restos provenientes de hospitais e serviços de saúde como pronto-socorro, enfermarias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, etc.. Geralmente é constituído de seringas, agulhas, curativos e outros materiais que podem apresentar algum tipo de contaminação por agentes patogênicos (causadores de doenças).

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– De acordo com a composição química:

Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel, madeira, etc.. Muita gente não sabe, mas alguns compostos orgânicos podem ser tóxicos. São os chamados “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e “Poluentes Orgânicos Não Persistentes”.

  • Poluentes Orgânicos Persistentes(POP): hidrocarbonetos de elevado peso molecular, clorados e aromáticos, alguns pesticidas. Estes compostos orgânicos são tão perigosos que foi criada uma norma internacional para seu controle denominada “Convenção de Estocolmo”.
  • Poluentes Orgânicos Não Persistentes: Óleos e óleos usados, solventes de baixo peso molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria dos detergentes

Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc.

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– De acordo com a periculosidade (classificação foi definida pela ABNT na norma NBR10004:2004 da seguinte forma):

  • Resíduos Perigosos (Classe I): são os que apresentam riscos para a sociedade e para o meio ambiente. São considerados perigosos pois possuem as seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Os resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de destinação.
  • Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos:

1 – Classe II A – não inertes: Não se enquadram no item anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.

2 – Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da norma NBR10004:2004.

 

Fonte de Leitura: Pensamento Verde

Contaminação por resíduos químicos alcança o fundo dos oceanos

Fundo dos oceanos se encontra contaminado por resíduos químicos

 

resíduos químicos

A contaminação produzida por resíduos químicos pelo ser humano, alcança o fundo dos oceanos, revelou um estudo que detalha o achado de resíduos químicos proibidos em amostras de pequenos crustáceos que residem nas zonas abissais.

“As zonas abissais são vistas ainda como reinos distantes e imaculados, preservadas da ação humana, mas nosso trabalho mostra que, infelizmente, essa ideia está longe de ser verdade”, destaca Alan Jamieson, pesquisador da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.

Para examinar os crustáceos, pesquisadores usaram ferramentas especiais capazes de chegar a duas enormes fossas do Pacífico: a das Marianas, a mais profunda conhecida (cerca de 11 km), perto da ilha de Guam, e a fossa de Kermadec (mais de 10 km), ao Norte da Nova Zelândia.

O que descobriram foi que, inclusive no mais profundo da crosta terrestre, os anfípodes apresentam níveis de contaminação química. Os cientistas puderam testar a presença de bifenilos policlorados, proibidos há 40 anos, e de éteres difenílicos polibromados, utilizados durante muito tempo para tornar materiais têxteis e plásticos resistentes ao fogo. Ambos componentes estavam presentes em todas as amostras recolhidas nas zonas abissais em diferentes profundidades.

“Encontrar estas substâncias contaminantes em um dos locais mais escondidos e inacessíveis da Terra nos faz perceber o impacto devastador a longo prazo do ser humano sobre o planeta”, considera Jamieson.

Entre os anos 1930 e 1970 foram produzidas 1,3 milhão de toneladas de bifelinos policloratos no mundo. Desde então, em torno de 35% acabaram chegando ao oceano e aos sedimentos terrestres.

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Entenda como resíduos sólidos ajudaram a salvar crianças!

Reciclagem de resíduos sólidos ajuda a salvar crianças com pneumonia

 

 

Segundo estudo publicado no The Lancet, um dispositivo feito com frascos reciclados de resíduos sólidos, reduziu em 75% os casos de mortes por pneumonia em Bangladesh.

 

 

Após anos de pesquisa em um hospital infantil em Bangladesh, o médico Mohammed Jobayer Chisti desenvolveu uma solução alternativa aos caríssimos ventiladores mecânicos que ajudam pacientes com pneumonia a respirar – um equipamento feito com resíduos sólidos de xampu e tubos de plástico.

 

 

resíduos sólidos

 

O dispositivo:

O dispositivo até agora ajudou a reduzir em 75% os casos de mortes de crianças por pneumonia aguda no país, segundo um estudo publicado no The Lancet.

O dispositivo já foi utilizado no tratamento de mais de 600 crianças e funciona de maneira simples, liberando oxigênio através de um tubo, por meio das bolhas produzidas dentro do recipiente com água.

“As crianças inalam oxigênio de um tanque e expiram dentro de um tubo que é inserido no frasco com água, produzindo bolhas. A princípio, testamos em quatro ou cinco pacientes e logo vimos uma melhora significativa dentro de algumas horas.”, explicou Mohammed, que hoje trabalha no Centro Internacional de Pesquisa sobre Doenças Diarreicas de Bangladesh.

Falta de recursos:

Devido à falta de recursos, na Ásia e África Subsaariana, cerca de 920.000 crianças morrem a cada ano com complicações da doença. O equipamento convencional custa aproximadamente 15.000 dólares (47.500 reais) e deve ser operado por uma equipe especializada – fora dos recursos dos hospitais de países em desenvolvimento. Por outro lado, o novo dispositivo faz um uso mais eficiente dos recursos, reduzindo os gastos anuais em oxigênio de 30.000 dólares (95.000 reais) para 6.000 dólares (19.000 reais).

Inovação:

O dispositivo de Mohammed mostrou resultados melhores que os sistemas de baixo fluxo, tratamentos de baixo custo para pneumonia recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que ainda resultam em uma em cada sete mortes.

A inovação usa o conceito da terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), e evita que o pulmão entre em colapso. É utilizada na maioria dos países desenvolvidos. A pressão das bolhas mantém os alvéolos pulmonares abertos, absorvendo oxigênio suficiente.

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Coleta de Resíduos – Brasileiros reciclam quase 100% das latinhas

Brasileiros aumentam índice na coleta de resíduos e reciclam quase 100% das latinhas de alumínio

 

A Associação brasileira de alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas) divulgaram em 2016 sobre o aumento dos brasileiros no índice da coleta de resíduos, coletando quase 100% das latas de alumínio.

coleta de resíduos

 

De acordo com as duas entidades, com a coleta de resíduos, houve um total de 292,5 mil toneladas de latas recicladas, o mesmo que 19,8 bilhões de unidades, ou 54,1 milhões por dia ou 2,3 milhões por hora. Isso é quase o total de embalagens colocadas à venda. Somente na coleta de latinhas foram injetados cerca de R$ 730 milhões na economia brasileira. “O valor equivale a quase um milhão de salários mínimos por ano, confirmando a grande importância da reciclagem para a geração de emprego e renda para os catadores e produtores de materiais recicláveis”, disse o coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernandez.

 

Segundo a entidade, a reciclagem das latinhas consome apenas 5% da energia que seria utilizada para a produção das mesmas a partir do alumínio primário, extraído da bauxita. “A economia de energia gerada nessa reciclagem atenderia à demanda residencial anual de energia de um estado como Goiás, por exemplo”, disse Fernandez.

 

Um exemplo da importância da coleta de resíduos é a Cooperativa de Educação Ambiental e Reciclagem Sepé Tiaraju, na zona norte de Porto Alegre. A importância de revender latinhas é tanta, que o dinheiro arrecadado com as latas serve para pagar o INSS mensal de 25 cooperativados. O preço médio é R$ 3, o quilo. No verão, quando o consumo é maior, a cooperativa consegue arrecadar cerca de 800kg por mês. No inverno, não passam de 600kg.

 

Segundo o programa de inclusão de reciclagem “Somos Todos Porto Alegre”, pelo menos 4 mil pessoas na Capital vivem da reciclagem.

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Transporte de resíduos perigosos: Acompanhe as mudanças nas normas

Fique por dentro das mudanças nas normas de transporte de resíduos perigosos

 

A Agência Nacional e Transportes Perigosos (ANTT), instituição responsável pela regulamentação de normas para o transporte de resíduos perigosos no Brasil, em 2016 modificou a resolução que regulamentava o transporte de material perigoso – a ANTT 420/2004 – pela Resolução ANTT nº 5232/2016.

 

Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), os geradores de resíduos perigosos são responsáveis pelo transporte desses resíduos até a adequada destinação final. Esta correta destinação inclui os resíduos considerados perigosos.

 

A empresa geradora do resíduo deve exigir da transportadora terceirizada o cumprimento das atuais normas da Resolução ANTT nº 5232/2016. Todas as empresas que buscam certificação ISO 14001 devem dar atenção especial aos requisitos e prazos para as novas normas de seus transportadores, caso sejam geradoras de resíduos perigosos.Este artigo irá destacar quais foram as modificações realizadas.

 

Classe de Risco: Mudanças de nomes e critérios de classificação

 

Na norma ANTT 420/2004 no item de classificação dos materiais perigosos transportados, a Classe 9 era definida como “Substâncias e artigos perigosos diversos”. A Resolução ANTT nº 5232/2016 ampliou a definição para “Substâncias e artigos perigosos diversos, incluindo as substâncias que apresentam risco para o meio ambiente”. Sendo assim, estão incluídos na Classe 9, todas as substâncias que possam apresentar algum tipo de risco ao meio ambiente.

 

A classe 9, trazida pela nova norma, também modifica o tratamento de equipamentos contendo lítio. Esses materiais passaram a receber uma atenção especial. Eles podem ser alocados aos números ONU 3090, 3091, 3480 ou 3481, conforme apropriado. Pode ser feito o transporte de resíduos perigosos em tais estradas desde que atendam as provisões estabelecidas.

 

Outra mudança da nova norma trata sobre o limite do ponto de fulgor para os líquidos inflamáveis. O ponto limite passou para 60ºC e não mais 60,5ºC. Essa mudança tem como objetivo se tornar equivalente ao sistema de classificação do GHS.

 

transporte de resíduos perigosos

 

Limitação de quantidade e volume para transporte

A nova norma também limita a quantidade e volume no transporte de resíduos perigosos. Não existe mais uma “unidade de transporte“, mas sim um “veículo“. A quantidade limitada agora tem que ser identificada nas embalagens e no documento fiscal, e devem conter símbolo conforme descrito abaixo:

 

transporte de resíduos perigosos

 

Quando os produtos perigosos forem embalados em unidade menores, dentro de uma embalagem maior deve conter as seguintes informações:

 

  • A sobreembalagem deve ser marcada com a palavra “SOBREEMBALAGEM”, com letras medindo, no mínimo, 12 mm de altura, a menos que as marcações dos volumes representativas de todos os produtos perigosos (número ONU) contidos na sobreembalagem estejam visíveis; e Nota: No caso de produtos perigosos importados, as palavras “OVERPACK” ou “SOBREEMBALAJE” serão aceitas em substituição à palavra “SOBREEMBALAGEM”.
  • A sobreembalagem deve ser marcada com o símbolo estabelecido na figura acima.

 

Comunicação oficial sobre acidentes com produtos perigosos

 

Qualquer emergência ou acidente deve ser comunicado pelo transportador rodoviário de produtos perigosos ao Sistema Nacional de Emergências Ambientais – SIEMA, instituído pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.

 

Documentação fiscal

 

A descrição dos produtos perigos no documento fiscal passou a ser padronizada e deverá conter a seguinte sequência de informações:

  • O número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU”;
  • O nome apropriado para embarque;
  • O número da Classe de Risco principal ou, quando aplicável, da Subclasse de Risco do produto, acompanhado, para a Classe 1, da letra correspondente ao Grupo de Compatibilidade. As palavras “Classe” ou “Subclasse” podem ser incluídas antes do número da Classe ou da Subclasse de Risco principal;
  • Quando aplicável, o número da Classe ou da Subclasse dos riscos subsidiários correspondentes, figurado entre parênteses, depois do número da Classe ou da Subclasse de Risco principal. As palavras “Classe” ou “Subclasse” podem ser incluídas antes dos números da Classe ou da Subclasse de Risco subsidiário;
  • O Grupo de Embalagem correspondente à substância ou artigo, podendo ser precedido das letras “GE” (por exemplo, “GE II”), quando constar na Coluna 6 da Relação de Produtos Perigosos ou em alguma Provisão Especial; As informações da descrição dos produtos perigosos devem ser apresentadas, sem outra informação adicional interposta, na sequência indicada (não pode alterar a sequência) como demonstrado abaixo: ONU 1098 ÁLCOOL ALÍLICO 6.1 (3) I ONU 1098, ÁLCOOL ALÍLICO, Subclasse 6.1, (Classe 3), GE I A informação exigida da “quantidade total por produto perigoso” pode ser inserida após o grupo de embalagem ou em campo próprio do documento fiscal, quando houver, separada da demais informações da descrição do produto.

 

Declaração do expedidor

A Declaração de responsabilidade do expedidor deverá ter o seguinte texto padronizado:

Declaro que os produtos perigosos estão adequadamente classificados, embalados, identificados, e estivados para suportar os riscos das operações de transporte e que atendem às exigências da regulamentação”.

Para a declaração do expedidor não é mais exigido a data e assinatura se está for impressa no documento Fiscal, quando essa não for apresentada impressa deverá ser assinada e datada pelo expedidor, e deve conter informação que possibilite a identificação do responsável pela sua emissão (por exemplo, número do RG, do CPF ou do CNPJ).
Qual o prazo para adequação à nova norma?

 

transporte de resíduos perigosos

 

Art. 3º Revogar, após prazo estabelecido no caput do artigo 2º, as Resoluções nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, nº 701, de 25 de agosto de 2004, nº 701, de 25 de agosto de 2004, nº 1.644, de 26 de setembro de 2006, nº 2.657, de 15 de abril de 2008, nº 2.975, de 18 de dezembro de 2008, nº 3.383, de 20 de janeiro de 2010, nº 3.632, de 9 de fevereiro de 2011, nº 3.648, de 16 de março de 2011, nº 3.763, de 26 de janeiro de 2012, nº 3.887, de 6 de setembro de 2012 e nº 4.081, de 11 de abril de 2013.”

Portanto, o prazo limite para adequar-se à nova resolução é 16 de setembro de 2017. Não deixe para última hora! Inicie agora mesmo o processo de transição das normas reguladoras de transporte de resíduos perigosos.

 

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Formas de disposição final de resíduos

Disposição final: O que é visto como custo, pode se tornar uma vantagem competitiva, dependendo da gestão estratégica que se adota.

Nos posts anteriores explicamos a diferença entre destinação e disposição final de resíduos e formas de destinação final de resíduos. Hoje vamos tratar sobre as formas de disposição final de resíduos. Não deixe de acompanhar toda a série.

Para relembrar, resíduo sólido é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas. Existe uma ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, estipulada pela PNRS, que é:

disposição final

Quando a não geração é impossível em um processo, deve-se utilizar outras formas de gerenciamento de resíduos. Vejamos algumas formas para disposição dos resíduos:

Aterro comum ou lixão

É uma forma de disposição final INADEQUADA dos resíduos sólidos, visto que se caracteriza pela disposição de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. Apesar de ainda existirem muitos lixões em todo país, esta forma de dispor não é recomendada, e não atende aos requisitos da norma ISO 14001 e os adotados por nós da Resíduo ALL.

disposição final

Aterro controlado

É o aterro comum, porém com pequenas adaptações, o solo não é protegido contra a decomposição dos resíduos e não há controle dos gases, faz-se apenas um recobrimento dos resíduos com material inerte diariamente. Esta forma de disposição final também é considerada INADEQUADA.

Aterro Sanitário

É a principal forma de disposição final ADEQUADA existente hoje, visto que é uma técnica que não causa danos ou riscos à saúde pública e à segurança. É uma solução economicamente viável e que causa menos impactos ao meio ambiente. Os aterros sanitários recebem resíduos de classe II A e II B, não inertes e inertes, respectivamente. Os resíduos perigosos, classe I, são encaminhados para aterros industriais, que possuem formas de disposição final mais específicas devido as características dessa classe de resíduos.

Não se preocupe em como definir a melhor forma para destinar seus resíduos, conte sempre com a Resíduo ALL.

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Formas de destinação final de resíduos

Destinação final: O que é visto como custo, pode se tornar uma vantagem competitiva, dependendo da gestão estratégica que se adota.

No post anterior explicamos a diferença entre destinação e disposição final de resíduos, clique aqui para acessar. Mas você sabe quais são os tipos? Hoje vamos falar um pouco sobre cada um dos tipos de destinação final.

O que é resíduo sólido?

Resíduo sólido é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas. Existe uma ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, estipulada pela PNRS, que é:

destinação final07

Quando a não geração é impossível em um processo, deve-se utilizar outras formas de gerenciamento de resíduos. Vejamos algumas formas para destinação dos resíduos:

Compostagem:

Ocorre por meio de um processo controlado de decomposição microbiana que transforma matéria orgânica em adubo ou ainda ração animal, reduzindo o envio de resíduos para aterros. Muito utilizado quando os resíduos são compostos por grande quantidade de matéria orgânica, como por exemplo, restos de alimentos.

Co-processamento em fornos de cimento

Destinação por meio da queima de resíduos em fornos de cimento com temperaturas acima de 1.200 °C, para reaproveitamento de energia, em que o material é utilizado como substituto ao combustível, ou para reaproveitamento como substituto da matéria-prima. Este método não é permitido para queima de organoclorados, resíduos urbanos, radioativos e hospitalares.

destinação final

Reciclagem

Uma das formas de destinar corretamente os resíduos é pela reciclagem, que é o processo de transformação dos resíduos sólidos, que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.

Incineração

É conhecida como uma forma de destinação adequada, sendo basicamente uma decomposição térmica dos resíduos, com o objetivo de reduzir o volume e a sua toxicidade. Por meio da incineração, é possível obter a redução de resíduos em até 5% do volume e 15% do peso original e ainda é possível recuperar a energia contida nos resíduos. Por outro lado, o investimento é elevado, já que possui um alto custo de operação e manutenção, além de mão-de-obra especializada.

Para conhecer mais sobre tipos de tratamento de resíduos, leia o estudo sobre o setor no site da ABETRE. No próximo post vamos mostrar algumas formas de disposição final. Não deixe de acompanhar.

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Destinação e disposição final, qual a diferença?

Destinação e disposição final: Entenda cada um e o que mudou na ratificação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A principal forma de disposição costumam ser em aterros ou lixões a céu aberto, atualmente existem uma gama de opções para destinação que varia desde a hidrólise térmica até o coprocessamento, gerando matérias-primas para fabricação de outros produtos. O custo e a segurança jurídica das operações é o que diferencia na hora de optar entre destinação e disposição final.

Quando pensamos em gestão de resíduos, competitividade e diferencial mercadológico, pensamos logo em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e certificação ambiental, visto que empresas certificadas ISO 14001 evidenciam uma maior preocupação com a adequação de seus processos e padrões internacionalmente reconhecidos, além de que para manterem sua certificação, precisam destinar seus resíduos de modo ambientalmente adequado.

Vamos falar então sobre as diferenças entre destinação e disposição final, que foram ratificadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

destinação

Destinação

De acordo com a PNRS, a destinação de resíduos consiste na reutilização, compostagem, reciclagem, recuperação, aproveitamento energético e outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e do Suasa, desde que respeitadas normas operacionais específicas que evitem danos ou riscos à saúde e à segurança pública, minimizando os impactos ambientais adversos.

destinação

Disposição final

Segundo a PNRS, a disposição final consiste em distribuir ordenadamente os rejeitos em aterros, observando as normas operacionais específicas que evitem danos ou riscos à saúde e à segurança pública, minimizando os impactos ambientais adversos. Entende-se por rejeitos, os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação de acordo com as tecnologias disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade além da disposição final.

No próximo post vamos tratar sobre todos os tipos de destinação e disposição final de resíduos. Não deixe de acompanhar.

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Relatório RAPP Ibama: Dicas para a preparação

Confira esclarecimentos sobre o RAPP – Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras.

 

Aqui, vamos ensinar tudo o que você deve fazer para cumprir essa exigência da legislação ambiental. Você não sabe o que é o Relatório RAPP Ibama ou se sua empresa precisa entregar esse relatório?

 

Fique tranquilo! Esse artigo também vai lhe ajudar a esclarecer esses questionamentos.

 

RAPP

 

O que é o RAPP?

É o Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais. É um instrumento que tem como finalidade facilitar a gestão, controle e fiscalização ambiental. A exigência foi instituída pela Política Nacional do Meio Ambiente (artigo 17-C da Lei 6.938/81).

 

Dessa maneira, toda e qualquer pessoa física e/ou jurídica, que exerça atividades sujeitas às cobranças de Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) devem obrigatoriamente apresentar o relatório.

 

Para saber se sua atividade está incluída nesse grupo, acesse a tabela fornecida pela IBAMA, clicando no link abaixo:

 

TABELA DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS

 

Todas as atividades marcadas com sim são atividades potencialmente poluidoras, sujeitas a cobrança de TCFA e, consequentemente, são obrigadas a preencher o RAPP.

 

Vale destacar que algumas atividades em azul são consideradas potencialmente poluidoras, por força da legislação ambiental. Nesses casos, o responsável precisa realizar o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP), mas não precisam preencher o RAPP.

 

RAPP

 

O que é necessário antes de preencher o RAAP?

  1. Consultar ao anexo I da Instrução Normativa nº 06/2013 e saber se sua atividade está incluída entre aquelas para as quais o RAPP é exigido;
  2. Saber em qual categoria descrita sua atividade se encaixa. As atividades sujeitas ao RAPP são divididas em categorias e cada uma delas possui modelo de relatório próprio. O número e os tipos de formulários a serem preenchidos variam em função das atividades registradas no CTF/APP;
  3. Inscrever-se no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) no site do IBAMA. Só depois desse cadastro, você terá acesso a área “Meus Relatórios”, onde você deverá preencher o RAPP.
  4. Ter em mãos dados atualizados de sua empresa, como: quantidade de recurso extraída, produzida, consumida e/ou comercializada, o número da licença ambiental, do volume dos resíduos gerados, faturamento do ano anterior, etc. Ter todas as informações financeiras, logísticas e operacionais da sua empresa.

 

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Resíduos eletrônicos e sua coleta.

Quais resíduos eletrônicos pode ser descartado?

Por possuírem substancia tóxicas, estes materiais são capazes de contaminar o solo e a água, por isso a importância de se saber a maneira correta de descartar resíduos eletrônicos.

Produtos para possível descarte

O descarte de resíduos eletrônicos inclui os seguintes produtos:

  • Computadores Desktop, Notebooks, Hds, Estabilizadores, Fax, Impressoras, Monitores entre outros;
  • Aparelhos portáteis como tablets, smartphones, celulares, MP3 players entre outros;
  • Televisores de diversos formatos e padrões sejam eles LCD, LED, Plasma, CRT (televisão antiga) e etc;
  • Batedeiras, cafeteiras, aquecedores, ventiladores e circuladores de ar, espremedor de frutas e vários eletrodomésticos de pequeno porte.

resíduos eletrônicos

Onde descartar resíduos de equipamentos eletrônicos

Para evitar e prevenir a contaminação do solo pelas substancias tóxicas presentes nesses materiais, tais como chumbo, ádmio e mercúrio, o ideal é a separação, tratamento e descarte correto desses materiais. Nós, da Resíduo All, estamos também preocupados com a destinação inadequada desses produtos. Por este motivo somos uma empresa séria e que possui toda a documentação prevista em lei para fazer esse serviço de tratamento e facilitar o descarte de lixo eletrônico.

É importante ressaltar que esse tipo de resíduo não deve ser descartado em lixeiras comuns e embrulhá-lo em jornais ou plásticos não ajuda em nada o processo, pode até mesmo dificultar e trazer maiores danos. Estão sendo criados normas e programas de incentivo às empresas, para que elas efetuem a coleta do lixo eletrônico. Porém, isto não ocorre de forma eficiente em nosso país. Para cobrir esta lacuna a Resíduo All desenvolveu toda uma logística de coleta de lixo eletrônico, separando, tratando e descartando os materiais.

Pilhas são os resíduos eletrônicos mais descartados incorretamente
Pilhas são os resíduos eletrônicos mais descartados incorretamente

Somos uma empresa que pensa no meio ambiente. A Resíduo All possui uma logística completa para o descarte deste material, após a coleta os resíduos são encaminhados para a destinação final em conformidade com a legislação em vigor. As coletas são agendadas e efetuadas no local desejado, tudo para agilizar este processo.

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