Formas de disposição final de resíduos

Disposição final: O que é visto como custo, pode se tornar uma vantagem competitiva, dependendo da gestão estratégica que se adota.

Nos posts anteriores explicamos a diferença entre destinação e disposição final de resíduos e formas de destinação final de resíduos. Hoje vamos tratar sobre as formas de disposição final de resíduos. Não deixe de acompanhar toda a série.

Para relembrar, resíduo sólido é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas. Existe uma ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, estipulada pela PNRS, que é:

disposição final

Quando a não geração é impossível em um processo, deve-se utilizar outras formas de gerenciamento de resíduos. Vejamos algumas formas para disposição dos resíduos:

Aterro comum ou lixão

É uma forma de disposição final INADEQUADA dos resíduos sólidos, visto que se caracteriza pela disposição de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. Apesar de ainda existirem muitos lixões em todo país, esta forma de dispor não é recomendada, e não atende aos requisitos da norma ISO 14001 e os adotados por nós da Resíduo ALL.

disposição final

Aterro controlado

É o aterro comum, porém com pequenas adaptações, o solo não é protegido contra a decomposição dos resíduos e não há controle dos gases, faz-se apenas um recobrimento dos resíduos com material inerte diariamente. Esta forma de disposição final também é considerada INADEQUADA.

Aterro Sanitário

É a principal forma de disposição final ADEQUADA existente hoje, visto que é uma técnica que não causa danos ou riscos à saúde pública e à segurança. É uma solução economicamente viável e que causa menos impactos ao meio ambiente. Os aterros sanitários recebem resíduos de classe II A e II B, não inertes e inertes, respectivamente. Os resíduos perigosos, classe I, são encaminhados para aterros industriais, que possuem formas de disposição final mais específicas devido as características dessa classe de resíduos.

Não se preocupe em como definir a melhor forma para destinar seus resíduos, conte sempre com a Resíduo ALL.

Sobre a Resíduo ALL
Somos uma empresa especializada na consultoria e no gerenciamento de resíduos, prestando os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos no Estado do Rio de Janeiro, conforme o que preconiza a legislação vigente.

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Formas de destinação final de resíduos

Destinação final: O que é visto como custo, pode se tornar uma vantagem competitiva, dependendo da gestão estratégica que se adota.

No post anterior explicamos a diferença entre destinação e disposição final de resíduos, clique aqui para acessar. Mas você sabe quais são os tipos? Hoje vamos falar um pouco sobre cada um dos tipos de destinação final.

O que é resíduo sólido?

Resíduo sólido é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas. Existe uma ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, estipulada pela PNRS, que é:

destinação final07

Quando a não geração é impossível em um processo, deve-se utilizar outras formas de gerenciamento de resíduos. Vejamos algumas formas para destinação dos resíduos:

Compostagem:

Ocorre por meio de um processo controlado de decomposição microbiana que transforma matéria orgânica em adubo ou ainda ração animal, reduzindo o envio de resíduos para aterros. Muito utilizado quando os resíduos são compostos por grande quantidade de matéria orgânica, como por exemplo, restos de alimentos.

Co-processamento em fornos de cimento

Destinação por meio da queima de resíduos em fornos de cimento com temperaturas acima de 1.200 °C, para reaproveitamento de energia, em que o material é utilizado como substituto ao combustível, ou para reaproveitamento como substituto da matéria-prima. Este método não é permitido para queima de organoclorados, resíduos urbanos, radioativos e hospitalares.

destinação final

Reciclagem

Uma das formas de destinar corretamente os resíduos é pela reciclagem, que é o processo de transformação dos resíduos sólidos, que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.

Incineração

É conhecida como uma forma de destinação adequada, sendo basicamente uma decomposição térmica dos resíduos, com o objetivo de reduzir o volume e a sua toxicidade. Por meio da incineração, é possível obter a redução de resíduos em até 5% do volume e 15% do peso original e ainda é possível recuperar a energia contida nos resíduos. Por outro lado, o investimento é elevado, já que possui um alto custo de operação e manutenção, além de mão-de-obra especializada.

Para conhecer mais sobre tipos de tratamento de resíduos, leia o estudo sobre o setor no site da ABETRE. No próximo post vamos mostrar algumas formas de disposição final. Não deixe de acompanhar.

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Destinação e disposição final, qual a diferença?

Destinação e disposição final: Entenda cada um e o que mudou na ratificação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A principal forma de disposição costumam ser em aterros ou lixões a céu aberto, atualmente existem uma gama de opções para destinação que varia desde a hidrólise térmica até o coprocessamento, gerando matérias-primas para fabricação de outros produtos. O custo e a segurança jurídica das operações é o que diferencia na hora de optar entre destinação e disposição final.

Quando pensamos em gestão de resíduos, competitividade e diferencial mercadológico, pensamos logo em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e certificação ambiental, visto que empresas certificadas ISO 14001 evidenciam uma maior preocupação com a adequação de seus processos e padrões internacionalmente reconhecidos, além de que para manterem sua certificação, precisam destinar seus resíduos de modo ambientalmente adequado.

Vamos falar então sobre as diferenças entre destinação e disposição final, que foram ratificadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

destinação

Destinação

De acordo com a PNRS, a destinação de resíduos consiste na reutilização, compostagem, reciclagem, recuperação, aproveitamento energético e outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e do Suasa, desde que respeitadas normas operacionais específicas que evitem danos ou riscos à saúde e à segurança pública, minimizando os impactos ambientais adversos.

destinação

Disposição final

Segundo a PNRS, a disposição final consiste em distribuir ordenadamente os rejeitos em aterros, observando as normas operacionais específicas que evitem danos ou riscos à saúde e à segurança pública, minimizando os impactos ambientais adversos. Entende-se por rejeitos, os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação de acordo com as tecnologias disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade além da disposição final.

No próximo post vamos tratar sobre todos os tipos de destinação e disposição final de resíduos. Não deixe de acompanhar.

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Descarte de resíduos: O que fazer com sacos plásticos?

Descarte de resíduos: As sacolas plásticas são as maiores vilãs do meio ambiente.

 

Inúmeros grupos de preservação ambiental pelo mundo têm se unido em prol de uma causa muito importante: o descarte de resíduos, mais especificamente, o descarte de sacolas plásticas. Resíduos muito produzidos e comumente utilizados em diversos países.

 

A nível de pesquisa, só no Brasil são distribuídas nos supermercados um bilhão de sacolas a cada mês. No total, são 210 mil toneladas de plástico filme, ou 10% de todo o detrito do país.

 

Feitas de resina sintética originadas do petróleo, não são biodegradáveis e podem levar centenas de anos para se decompor. Nos mares, além de estragar a paisagem, matam animais como tartarugas, que são vítimas freqüentes, já confundem o material com as medusas, uma presa natural.

 

descarte de resíduos

 

Algumas medidas estão sendo estudadas com o objetivo de amenizar esta nossa atual realidade. Países europeus já estão fazendo a substituição de sacolas plásticas por sacolas de papel, pano ou caixas de papelão, afim de diminuir o descarte de resíduos incorretos. Mesmo assim, essas táticas que vem sendo utilizadas não são suficientes para amenizar os estragos cada vez mais freqüentes na natureza.
É bom sempre ressaltar, que além do plástico, outros milhares de toneladas de detritos são despejadas em nossas fontes naturais, ameaçando toda a fauna e flora. Para tentar reduzir este panorama, autoridades de todo o mundo tem se reunido no intuito de discutir outros temas relevantes, como a emissão de gases poluentes e a redução do efeito estufa.

 

A utilização de sacos plásticos deve ser motivo de alerta entre os consumidores. É preciso criar uma consciência ecológica, ensinar a população a dizer não. Criar recursos que possam substituir as sacolas plásticas no dia-a-dia das pessoas. Mostrar meios de reutilizar matérias-primas na fabricação de outros tipos de sacolas. Estabelecer novas legislações para que os consumidores reflitam, mesmo que forçadamente, sobre os danos que uso indiscriminado das sacolas plásticas causam ao meio ambiente.

 

E é com o intuito de conscientizar nossos clientes e a população que a Resíduo All age no mercado, buscando sempre a melhoria contínua dos processos e compartilhando toda a experiência que foi adquirida nesses 16 anos.

 

Somos uma empresa que pensa no meio ambiente. A Resíduo All possui uma logística completa para o descarte deste material, após a coleta os resíduos são encaminhados para a destinação final em conformidade com a legislação em vigor. As coletas são agendadas e efetuadas no local desejado, tudo para agilizar este processo.

 

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Importância da coleta seletiva

A importância da coleta seletiva para o meio ambiente

 

A Coleta Seletiva é o primeiro e o mais importante passo para fazer com que vários tipos de resíduos sigam seu caminho para reciclagem ou destinação final ambientalmente correta, pois o resíduo separado corretamente deixa de ser lixo.

 

Muito se fala sobre os cuidados que devemos ter com o meio ambiente, como diminuir nossas ações prejudiciais e como tentar recuperá-lo. Um dos pilares para o sucesso na recuperação do nosso meio ambiente é justamente a coleta seletiva.

 

Primeiro é preciso pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 Rs, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.

 

A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Através dela, todos os resíduos são devidamente descartados e evitam a poluição do solo e lençóis freáticos, além de evitar a poluição das ruas e esgotos que podem causar enchentes e, consequentemente, grandes prejuízos aos cofres públicos e aos moradores das cidades.

 

coleta seletiva

 

 

  • Coleta Seletiva de Resíduos Perigosos

Existem muitos resíduos gerados por diversos setores que podem representar perigo à saúde de pessoas expostas a eles. Como exemplo, podemos citar os detritos provenientes de processos químicos e industriais, que pode conter características inflamáveis, corrosivas e tóxicas, algo que torna seu manuseio completamente arriscado. Por conta disso, a coleta de resíduos perigosos deve sempre ser feita por uma empresa especializada no transporte desses resíduos, como é o caso da Resíduo All.

 

Nossa equipe profissional tem uma série de cuidados prévios para garantir que o processo seja feito adequadamente sem oferecer nenhum tipo de risco. É indispensável que a embalagem esteja em perfeitas condições para que seja feito um transporte seguro.

 

 

A identificação dos materiais também é de extrema importância durante o processo de coleta de resíduos perigosos.

 

Realizamos coleta, transporte, armazenamento temporário e destinação de resíduos perigosos.

 

 

Para onde vai o lixo? Entenda a Destinação final de resíduos.

Quando pensamos em lixo, nos questionamos sobre a destinação final de resíduos? A maior parte das pessoas não sabe para onde vai tudo o que descartam. Nessa matéria vamos falar sobre esse processo.

Com o crescimento populacional no Brasil nas últimas décadas, principalmente nos grandes centros urbanos, a destinação final de resíduos tornou-se um grande problema ambiental e de saúde pública.

Para onde vai o nosso lixo depois que a coleta é feita? O quer acontece depois que o caminhão passa?  O que é destinação final de resíduos? Você alguma vez já se fez uma dessas perguntas? Todas elas são altamente pertinentes que devem preceder qualquer iniciativa relativa a lixo.

 

Aterro sanitário do municipio de Caicó. Medicamneto que foi encontrado por uma catador de lixo no aterro. fotos/júniorsantos/h-selecionadas

 

Nosso país é responsável por uma produção de lixo diária de aproximadamente 400/500 toneladas. O aumento dessa produção deve-se a uma gama de fatores: crescimento do poder aquisitivo, perfil de consumo de determinada população, maior consumo de produtos industrializados, educação ambiental conferida a tais populações, dentre outros. Um grave problema é o fato de que, em sua maior parte, a destinação final de resíduos é destinada aos aterros sanitários. Após evitar o desperdício e praticar a reutilização dos materiais, o destino de muitos dos resíduos sólidos urbanos, também conhecidos como lixo comum, deveria ser a reciclagem. Infelizmente a sociedade brasileira ainda tem muito o que aprender sobre valorizar essa prática.

Uma alternativa é a compostagem. Trata-se de um processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem vegetal e animal (com restrições). Esse processo tem como resultado final um produto que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Poderia ser chamada de “reciclagem natural”.

Para onde vai o lixo? Entenda a Destinação final de resíduos.

 

 

Poucas são as prefeituras em nosso país que desenvolvem soluções ecologicamente corretas para a destinação final de resíduos . O lixo é subdividido em tipos de acordo com sua natureza física, composição e riscos oferecidos.

Os resíduos biológicos, hospitalares, químicos devem ser tratados primeiro, antes do descarte final. Para dar a destinação final certa à esses resíduos, é feito primeiramente o processo de incineração.

 

destinação final de resíduos

 

Este sistema é mais usado nos casos de lixo hospitalar ou que possuem algum tipo de contaminação perigosa. É realizado em incineradores apropriados, mantendo toda segurança possível.

A Resíduo All é uma empresa especializada no tratamento de resíduos biológicos.

Conheça nosso serviço: http://residuoall.com.br/tratamento-biologico/

 

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Destinação final de remédios em desuso!

A destinação final de remédios em desuso não devem ser feita diretamente no lixo comum e podem salvar vidas!

 

Sabe aquele medicamento que você usa para melhorar um sintoma ou até mesmo para salvar vidas? Caso esses mesmos medicamentos não tenham a destinação final correta, podem causar impacto ambiental, principalmente se entrarem em contato com recursos hídricos.

 

Quando o remédio em desuso está na farmácia, o próprio estabelecimento é o responsável pelo descarte do mesmo. Ele tem que dar a destinação final correta ao lixo que produz, incluindo equipamentos ambulatoriais como seringas e agulhas, além dos remédios com prazo de validade vencido.

 

Estudos de diversos países tem demonstrado a presença de produtos farmacêuticos na água. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, o ciclo de vida dos produtos farmacêuticos foi analisado e foi determinado que a maior contribuição para a presença dessa substâncias no ambiente não são as operações de fabricação, mas o uso e ações dos consumidores. Pelo princípio da precaução, devem ser tomadas medidas para que a situação não piore.

 

Destinação final de remédios em desuso!

 

O gerenciamento de resíduos é abordado em regulamentos específicos para determinados setores da cadeia de produção farmacêutica, como a RDC nº 306/2004 da ANVISA e Resolução nº 358/2005 do CONAMA (gerenciamento e destinação final de RSS) e a RDC n.º 17/2010 da ANVISA (Boas Práticas de Fabricação de medicamentos).

 

Os remédios, por conterem diversas substâncias químicas, podem representar perigo ao meio ambiente e a outras pessoas, caso não tenham a destinação final correta.

 

Nunca pense em despejar líquidos no ralo ou em vasos sanitários, pois eles podem contaminar águas, mesmo no caso de cidades que contem com usinas de tratamento. No caso de comprimidos vencidos, outras pessoas podem acabar consumindo-os se os encontrarem no lixo, por exploto.

 

Portanto, fique atento!

 

 

Coleta, transporte e destinação de resíduos Infectantes.

A coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos infectantes deve ser feita por uma empresa especializada, como a Resíduo All.

Resíduos infectantes são uma fonte de contaminação capazes de causar doenças e comprometer o meio ambiente e a saúde pública. Por isso, são necessários procedimentos especiais para a coleta, transporte e destinação final de biológicos resíduos Infectantes.

 

Todos os anos, milhares de toneladas de lixo infectante são produzidas. No Brasil, muitos estabelecimentos como clínicas, consultórios e até mesmo hospitais desrespeitem normas relativas ao correto descarte desses resíduos.

 

O gerenciamento dos resíduos infectantes, requer um conjunto de procedimentos que devem ser cuidadosamente planejados e implementados para prevenir a propagação de doenças, minimizar os impactos ambientais e também para atender a legislação vigente,  (Resolução Anvisa de número 306 de 2004).

 

Quando o lixo infectante tem origem hospitalar, o mesmo será dividido em uma das quatro categorias:

  • Biológicos (Infectantes)
  • Radioativos
  • Perigosos
  • Geral

 

coleta, transporte e destinação final de resíduos Biológicos Infectantes.

 

Saiba que é necessário ter gravado em mente que os resíduos infecciosos são aqueles que podem causar danos às pessoas ou ao meio ambiente em si e esta categoria inclui itens como ataduras, luvas cirúrgicas, instrumentais cirúrgicos, agulhas, culturas, cateteres e outros tipos de artigos.

 

Os resíduos infecciosos devem ser gerenciados e contidos para que se evite a propagação de doenças, infecções, toxinas e poluentes. Qualquer contato com esses materiais, podem levar a doenças graves ou mesmo seríssimas. Para que nada fuja do esperado, a coleta, transporte e destinação final de biológicos resíduos infectantes devem ser realizados de maneira totalmente segura por uma equipe técnica especializada.

 

 

Qual é o processo para coleta, transporte e destinação final de biológicos resíduos?

 

É obrigatória a segregação dos resíduos no momento da geração, de acordo com a classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA RDC, N° 306 de 07 de dezembro de 2004 e CONAMA, submetendo-os à inativação microbiana, pela própria unidade geradora.

 

Todos os resíduos infecciosos devem ser coletados em sacos autolaváveis. O item que deve ser jogado fora é colocado antes dentro dos sacos brancos com símbolo de risco conforme o que preconiza a RDC nº 306/2004 da Anvisa, e submetidos ao processo de autoclavagem para prévia inativação microbiana. Após este processo, já descaracterizado, os resíduos devem ser encaminhados para Aterro Sanitário Licenciado pelo órgão ambiental.

 

ESTERILIZAÇÃO DE RESÍDUOS: AUTOCLAVE

Originalmente utilizado na esterilização de material cirúrgico, a autoclave foi desenvolvida para a esterilização de resíduos.

 

A autoclave é um aparelho muito utilizado em laboratórios de pesquisas e hospitais para a esterilização de materiais. O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água sob pressão, em temperatura elevada, garantindo-se condições de alta temperatura (entre 105 e 150°C) por um período de tempo suficiente para matar todos os micro-organismos.

 

A autoclave é formada por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal, onde geralmente fica a resistência que aquecerá a água. Possui uma tampa que apresenta parafusos de orelhas e permite fechá-la hermeticamente. Em cima da tampa estão a válvulas de segurança e de ar. Apresenta também uma chave de comando para controlar temperatura e um registro indicador de temperatura e pressão.

 

ESTERILIZAÇÃO DE RESÍDUOS: AUTOCLAVE

 

Resíduos de serviços de saúde (RSS), mais comumente denominados de lixo hospitalar, assim como os resíduos químicos e resíduos biológicos são os rejeitos resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, não só gerados em hospitais, mas também em clínicas,laboratórios, consultórios odontológicos e veterinários, farmácias, postos de saúde e outros similares que, por suas características oferecem risco de contaminação e, por isso,necessitam de processos de manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

 

Existe uma diferença em destino final e tratamento de resíduos. O tratamento é preciso antecedente ao destino final, sendo que, para cada tipo de resíduo existe um tratamento e um destino final específico.

 

A autoclave abrange resíduos como os biológicos(cultura, inóculos e outros); sangue e hemoderivados; resíduos perfuro cortantes, cirúrgico, com exceção de peças anatômicas; e resíduos decorrentes da assistência ao paciente como secreções, excreções e outros.

 

O processo normal de autoclave comporta basicamente as seguintes operações:

 

  • Pre-vácuo:

Criam-se condições de pressões negativas de forma que, na fase seguinte, o vapor entre mais facilmente em contacto com os materiais a serem esterilizados.

 

  • Admissão de vapor:

Introdução de vapor na autoclave, seguido do aumento gradual da pressão, de forma a criar condições para o contacto entre a água superaquecida e os materiais, e para facilitar sua penetração nos invólucros, dando acesso a todas as superfícies.

 

  • Esterilização:

Manutenção de temperaturas e pressões elevadas durante determinado período de tempo, ou seja, até se concluir o processo. De acordo com a carga, o especialista define o tempo e a temperatura de cada ciclo.

 

  • Exaustão lenta:

Libertação gradual do vapor que passa por um filtro com poros finos o suficiente para evitar a passagem de qualquer microrganismo para o exterior da autoclave, e permitir a diminuição gradual da pressão até que seja atingida uma atmosfera.

 

  • Arrefecimento da carga:

Arrefecimento da carga até uma temperatura que permita a retirada dos materiais da autoclave.

 

  • Descarte do condensado:

A utilização do vapor na autoclavagem dá origem à formação de um efluente que deverá ser descarregado numa estação de tratamento e liberado como um efluente doméstico.

 

A autoclave apresenta as seguintes vantagens:

  • Custo operacional relativamente baixo;
  • Não emite efluentes gasosos e o efluente líquido é estéril
  • Manutenção relativamente fácil e barata.