Contaminação por resíduos químicos alcança o fundo dos oceanos

Fundo dos oceanos se encontra contaminado por resíduos químicos

 

resíduos químicos

A contaminação produzida por resíduos químicos pelo ser humano, alcança o fundo dos oceanos, revelou um estudo que detalha o achado de resíduos químicos proibidos em amostras de pequenos crustáceos que residem nas zonas abissais.

“As zonas abissais são vistas ainda como reinos distantes e imaculados, preservadas da ação humana, mas nosso trabalho mostra que, infelizmente, essa ideia está longe de ser verdade”, destaca Alan Jamieson, pesquisador da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.

Para examinar os crustáceos, pesquisadores usaram ferramentas especiais capazes de chegar a duas enormes fossas do Pacífico: a das Marianas, a mais profunda conhecida (cerca de 11 km), perto da ilha de Guam, e a fossa de Kermadec (mais de 10 km), ao Norte da Nova Zelândia.

O que descobriram foi que, inclusive no mais profundo da crosta terrestre, os anfípodes apresentam níveis de contaminação química. Os cientistas puderam testar a presença de bifenilos policlorados, proibidos há 40 anos, e de éteres difenílicos polibromados, utilizados durante muito tempo para tornar materiais têxteis e plásticos resistentes ao fogo. Ambos componentes estavam presentes em todas as amostras recolhidas nas zonas abissais em diferentes profundidades.

“Encontrar estas substâncias contaminantes em um dos locais mais escondidos e inacessíveis da Terra nos faz perceber o impacto devastador a longo prazo do ser humano sobre o planeta”, considera Jamieson.

Entre os anos 1930 e 1970 foram produzidas 1,3 milhão de toneladas de bifelinos policloratos no mundo. Desde então, em torno de 35% acabaram chegando ao oceano e aos sedimentos terrestres.

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América Latina joga 145 mil toneladas de resíduos orgânicos por dia em aterros

145 mil toneladas de resíduos orgânicos são jogados todo dia em lixões e aterros controlados na América Latina e no Caribe.

Restos de comida não processados colocam em risco a saúde de 170 milhões de pessoas. Por isso, este assunto é um dos temas da 3ª Assembleia sobre Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada em Nairóbi, no Quênia, de 4 a 6 de dezembro.

resíduos orgânicos

O coordenador regional de resíduos químicos do organismo das Nações Unidas, Jordi Pon, diz que as 540 mil toneladas de lixo produzidas atualmente na região, serão 671 mil toneladas em 2050. Há avanços na coleta, que supera 90% do lixo urbano, porém, seu processamento fica abaixo dos 70%. O restante é formado por dejetos orgânicos, e vai para locais não adequados, o que traz poluição do ar, da água e do solo.

Uma parte do que estará em discussão, foi apresentado em São Paulo em um evento realizado no dia 21 de Novembro pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Mesmo com algumas melhorias nos últimos anos, uma base de 170 milhões de pessoas ainda estão expostas às resíduos orgânicos e seus graves impactos ao meio ambiente e à saúde da população.

A análise dos resíduos orgânicos nas cidades latino-americanas mostra que o resíduos orgânicos representa mais da metade de todo o resíduo descartado. Em nações de baixa renda, 75% do lixo descartado são de matéria orgânica, enquanto em países com renda mais elevada esse índice é de 36%”.

Parte do lixo doméstico é formada por elementos secos, como metais, papéis, papelão, plásticos, vidro e têxteis. A reciclagem desses itens ainda é reduzida, em geral abaixo de 20%. O índice só é alcançado em cidades onde existe coleta e seleção informais, feita por catadores autônomos, o que mostra a pequena participação do Poder Público e de políticas voltadas para o problema.

O estudo da ONU revela que a maior parte dos países da América Latina e do Caribe tem legislação específica que define as responsabilidades de geradores e manipuladores e prevê punições, que quase nunca são aplicadas. Além disso, mostra o relatório, os investimentos em gestão de resíduos são insuficientes.

Na América Latina e no Caribe os modelos são financiados por recursos municipais e, em muitos casos, os custos não são plenamente recuperados.

 

Resíduos sólidos são as principais ameaças para os oceanos

Resíduos sólidos ameaçam diversas praias da Europa

Resíduos sólidos como garrafas ou sacos, são as principais ameaças dos oceanos, como mostra a organização Surfrider em relatório sobre a poluição na França e Espanha.

resíduos sólidos

Em 2015, a organização não governamental realizou o primeiro censo de resíduos sólidos que poluem as praias, a orla costeira e os fundos marinhos, como iniciativa para recolher e analisar os dados na Europa.

Todos os dias, 8 milhões de toneladas de lixo acabam no oceano. Oitenta por cento da poluição que afeta os nossos mares são de origem terrestre e resultam da atividade humana, com repercussões terríveis na biodiversidade e na globalidade do ambiente.

O plástico constitui “mais de 80%” do lixo na maior parte dos cinco locais analisados, observa a organização.

Na praia de Burumendi, em Mutriku (Espanha), quase 97% dos resíduos são de plástico e de poliestireno, que também representam quase 95% dos 10.884 resíduos recolhidos na praia de La Barre, em Anglet, nos Pireneus atlânticos.

O plástico e o poliestireno também foram encontrados na praia de Porsmilin, em Locmaria-Plouzané e em Finisterra (Espanha), com peso de 84% do total de 2.945 resíduos recolhidos no decorrer das quatro campanhas de levantamento de materiais.

Na praia de Murguita em San Sebastian (Espanha), o plástico e o poliestireno representaram 61% dos materiais recolhidos, dos quais 18% são vidro.

O vidro predomina na praia de Inpernupe, em Zumaia (Espanha), representando 48%, contra o peso de 29,1% do plásticos e poliestireno.

Além dos materiais de plástico, a equipe recolheu, nos diferentes locais, redes, cordas, tampas, cigarros, embalagens, garrafas de vidro, cápsulas e até mesmo resíduos sanitários.

Para cada local, a Surfrider fez uma lista dos principais resíduos recolhidos.

Resíduos plásticos são claramente os principais predadores do oceano, porque levam centenas de anos para desaparecer, ao contrário de outros materiais como a madeira ou o cartão.

Quando eles não estão aos nossos pés na praia, são ingeridos pelos animais marinhos, que sufocam, para não falar das substâncias tóxicas que libertam e nas quais nos banhamos, e de sua possível integração na cadeia alimentar.

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