O impacto dos resíduos de embalagens no meio ambiente

Os resíduos de embalagens apresentam verdadeiro perigo para a natureza.

 

Com legislação própria que estabelece as responsabilidades e os princípios de gestão associados a eles, os resíduos de embalagens são atualmente considerados um fluxo específico de resíduos.

 

Hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca de 80% das embalagens são descartadas após usadas apenas uma vez! Como nem todas seguem para reciclagem, este volume ajuda a superlotar os aterros e os CTRs. Isso quando os resíduos seguem mesmo para o depósito de lixo.

 

Isso ocorre porque se produzem elevadas quantidades de resíduos de embalagens que são transversais às várias atividades econômicas – indústria, comercio e serviços. Tempos atrás, foi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do oceano Pacífico – uma área igual a dois Estados Unidos. Esse grande depósito de entulho se formou com o lixo jogado por barcos, plataformas petrolíferas e vindos dos continentes, sendo reunido devido às correntes marítimas. Acredita-se que lá exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos. Estima-se que resíduos de embalagens provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos.

 

A produção da embalagem envolve gasto de energia e de matérias primas. Em muitos casos, a fabricação gera subprodutos nocivos e poluição. O papel é um exemplo de material com elevado custo ambiental de fabricação. Sua matéria prima é madeira reflorestada, sua fabricação usa produtos químicos agressivos, consome energia e gera grandes volumes de efluente líquido.

 

O Impacto dos resíduos de embalagens na sustentabilidade

Afora os problemas ecológicos, vocês já pararam para pensar no impacto das embalagens no meio ambiente e o quanto isso significa na sustentabilidade de uma empresa? Será que não faria mais sentido em um país rico em recursos e belezas naturais diminuir a exuberância de uma embalagem que vai para o lixo em troca de redução de preço? Pelo visto eles até hoje acham que não.

 

Mais do que nossa culpa pela falta de educação, as empresas são, também, grandes responsáveis. Para o marketing, a embalagem tem muito mais função do que apenas preservar e proteger um produto.

 

No Brasil, aproximadamente um quinto do lixo é composto por resíduos de embalagens.

 

O impacto dos resíduos de embalagens no meio ambiente

 

Não é fácil dizer se um tipo de embalagem tem mais impacto ambiental do que outro porque são diferentes os materiais, as técnicas de produção, as possibilidades de reciclagem, a velocidade de decomposição, etc.

 

Em 1997, o setor de embalagens de garrafas PET e de latas de alumínio em conjunto com as grandes redes de supermercados, decidiram qual o tipo de embalagem para bebidas engarrafadas, sem considerar os impactos ambientais negativos deste procedimento (geração de lixo, consumo energético, etc.)

 

Reciclagem e decomposição dos resíduos de embalagens.

  • Vidros e Metais – Os materiais de vidro e metal podem ser reciclados muitas vezes sem perderem suas propriedades físico-químicas. A garrafa de vidro pode ser retornada no processo cerca de 30 vezes, passando apenas por um processo de limpeza.

 

  • Papel e Papelão – As fibras que constituem o papel e o papelão perdem suas características físico- químicas durante os vários processos de reciclagem, ou seja, chega um momento em que a qualidade desse material não é mais adequada para a reciclagem, sendo necessário incentivar a redução de sua geração e consumo.

 

O impacto dos resíduos de embalagens no meio ambiente

 

  • Plástico – Os plásticos são compostos por moléculas orgânicas poliméricas,  unidades de matéria muito longas nas quais uma pequena unidade estrutural repete-se inúmeras vezes. Ele pode ser dividido em três grupos: Os que já deveriam ter sido banidos (PVC para alimentos), o que a longo prazo apresenta riscos tóxicos (PET) e os que apresentam características pouco tóxicas como o polietileno e o polipropileno.

 

Na próxima matéria veremos mais sobre os resíduos de embalagens no meio ambiente e entender como plástico pode gerar malefícios ainda maiores e muito graves.

Classificação de Resíduos sólidos – Parte II

Resíduos sólidos: origem, classificação e soluções para destinação final adequada.

 

Na matéria anterior sobre os resíduos sólidos, vimos o que era, como se apresentam e sua classificação. Hoje veremos os grupos de de resíduos sólidos perigosos e como ajudamos na coleta, tratamento e destinação final.

 

A composição média dos RSU coletados no Brasil é bastante diversificada nas diferentes regiões, uma vez que está diretamente relacionada com características, hábitos e costumes de consumo e descarte da população local.

 

 

 

Classificação de resíduos

Como já definido, resíduos sólidos são gerados a partir de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de varrição entre outras e podem ser podem serutilizados como matéria-prima. Em contrapartida, lixo pode ser entendido como algo inútil, que não pode ser reaproveitado.Com isso pode-se dizer que quando se mistura todo o material descartado, temos o lixo.Quando fazemos a separação do lixo e encontramos materiais que podem ser reutilizados, temos o resíduo sólido.

 

De acordo com a PERICULOSIDADE, essa classificação foi definida pela ABNT na norma NBR10004:2004 da seguinte forma:

 

Resíduos classe I – (Perigosos) – aqueles que apresentam periculosidade, ou seja oferecem risco à saúde pública e ao meio ambiente, ou uma das características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade (Anexos C, D, E e F) e patogenicidade, ou constem nos anexos A ou B da referida norma.

 

Classificação de Resíduos sólidos - Parte II

 

  1. Nota: O gerador de resíduos listados nestes anexos pode demonstrar por meio de laudo de classificação que seu resíduo que seu resíduo em particular não apresenta nenhuma das características de periculosidade especificadas nesta Norma. Os resíduos sólidos perigosos são gerados de muitas fontes, que vão desde processos industriais de produção, como nossas gráficas, a baterias e lâmpadas fluorescentes, incluindo líquidos, sólidos, gases e lodos.

 

Resíduos classe II – (Não Perigosos) – Não apresentam nenhuma das características acima. Os códigos para alguns resíduos desta classe encontram-se no anexo H da Norma. Esta classe foi dividida em duas sub-classes :

 

Resíduos Classe II A – (Não inertes) – São aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.  Deve-se ficar atento que se excetua do anexo H os resíduos contaminados por substâncias constantes nos anexos C, D ou E e que apresentem características de periculosidade.

 

Resíduos Classe II B – (Inertes) – Quando submetidos ao contato com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da norma NBR10004:2004.

 

As características de cada tipo de resíduo exigem um modelo de gestão adequado, que não tenha como objetivo apenas a coleta e o afastamento, mas o tratamento ideal para cada um, com a finalidade de evitar problemas de saúde pública e contaminação ambiental, impactos sociais e econômicos.

 

Classificação de Resíduos sólidos - Parte II

 

O gerenciamento de resíduos sólidos envolve um conjunto de ações normativas, técnicas/ operacionais, de planejamento e monitoramento, baseadas em critérios ambientais, sanitários e econômicos para destinar corretamente o lixo gerado.

 

A Resíduo All é uma das maiores empresas no mercado de coleta de resíduos do Rio de Janeiro, com Licença Ambiental para o processo de Tratamento de Resíduos Biológicos antes da sua destinação final. O atendimento exclusivo prestado aos clientes e parceiros da Resíduo All, proporciona o destaque da empresa no mercado ambiental.

 

 

Classificação de Resíduos sólidos – Parte I

Resíduos sólidos: origem, classificação e soluções para destinação final adequada

 

Segundo a norma da ABNT, NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles que:

 

“resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cuja particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções, técnica e economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.”

 

 

Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.

Em decorrência da industrialização que aumentou a produção de produtos inorgânicos que não se decompõem (ou que requerem um tempo muito grande para se degradar), tais como o vidro, plástico, metais, borracha, houve um grande aumento na produção de resíduos.

 

Classificação de Resíduos sólidos - Parte I

 

Certamente, o aumento da quantidade de resíduos sólidos é um grave problema ambiental, pois é necessário levar em consideração que o planeta é um sistema fechado, ou seja, em que não há troca de matérias com o meio e, portanto, o resíduo é o resultado de um processo de transformação da natureza.

 

Os resíduos sólidos apresentam uma vasta diversidade e complexidade, sendo que suas características físicas, químicas e biológicas variam de acordo com a fonte ou atividade geradora, podendo ser classificados de acordo com:

 

Riscos Potenciais de Contaminação do Meio Ambiente

  • Classe I ou Perigosos
  • Classe II ou Não-Inertes
  • Classe III ou Inertes

 

Natureza ou Origem

  • Lixo Doméstico ou Residencial
  • Lixo Comercial
  • Lixo Público
  • Lixo Domiciliar especial
  • Entulho de obras
  • Pilhas e baterias
  • Lâmpadas fluorescentes
  • Pneus

 

Lixo de Fontes especiais

  • Lixo industrial
  • Lixo radioativo
  • Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoviários
  • Lixo agrícola
  • Resíduos de serviços de saúde

 

A caracterização dos Resíduos Sólidos consiste em determinar suas principais características físicas e/ou químicas, qualitativa e/ou quantitativamente dependendo da abrangência e aplicação do resultado que se quer obter. A caracterização deve ser feita por profissional especializado e, dependendo da complexidade, em laboratórios de análises, para que sejam feitos testes específicos.

 

Classificação de Resíduos sólidos - Parte I
Resíduos sólidos industriais

 

Para que os resíduos sólidos sejam devidamente caracterizados deve-se conhecer sua origem, seus constituintes e características. Durante a caracterização, que é feita seguindo padrões específicos de amostragem e testes, são determinados por exemplo, se um resíduo é inflamável, corrosivo, combustível, tóxico e etc. Também são estudadas suas características físicas (granulometria, peso, volume, resistência mecânica, etc.) e químicas (reatividade, composição, solubilidade e etc.)

 

Na próxima parte da matéria da matéria, veremos mais sobre a as classes de resíduos perigosos e como a Resíduo All ajuda na gestão de coleta, tratamento e destinação final desses resíduos.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

A autoclave, também conhecida como esterilização a vapor, é dos processos mais utilizados para o tratamento dos resíduos em serviços de saúde no Brasil. Entenda mais.

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A autoclave é responsável pela descontaminação e descaracterização de resíduos sólidos (grupos A e E) proveniente dos serviços de saúde e controle sanitário de hospitais, indústrias e centros de tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

 

 

  • LIXO HOSPITALAR -TRATAMENTO POR AUTOCLAVE

De acordo com dados divulgados pela ABRELP (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) em 2013 cerca de 20,5% dos resíduos de serviços de saúde, ou como é mais conhecido, o lixo hospitalar, foram encaminhados para o tratamento por autoclaves.

 

A autoclave é um processo de esterilização a vapor, no qual se aplica vapor saturado sob pressão superior à atmosfera com a finalidade de se obter a esterilização do resíduo.

 

Esses resíduos são os rejeitos resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, não só gerados em hospitais, mas também em clínicas, laboratórios, consultórios odontológicos e veterinários, farmácias, postos de saúde e outros similares que, por suas características oferecem risco de contaminação e, por isso, necessitam de processos de manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

 

A operação de descarte do lixo hospitalar custa cerca de seis vezes mais do que a praticada em relação ao lixo comum; assim, é necessário o acompanhamento atencioso dos órgãos de Vigilância Sanitária. Dada a sua potencialidade para a transmissão de patologias, o resíduo hospitalar merece um cuidado todo especial no momento do descarte.

 

  • O PROCESSO

 

Inicialmente utilizado na esterilização de material cirúrgico, este processo foi adaptado e desenvolvido para a inativação de resíduos infectantes. Consiste em um sistema de alimentação sob determinadas condições de pressão, que conduz os resíduos até uma câmara estanque onde é feito vácuo e injetado vapor d’água a uma temperatura que varia de 105 a 150°C. Os resíduos devem permanecer na câmara durante um determinado tempo até se tornarem estéreis. Por um lado do equipamento se descarta a água e por outro os resíduos.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

 

O  processo de autoclave, apresenta algumas vantagens. Veja a seguir:

 

  • Vantagens:

-Custo operacional relativamente baixo;
-Não emite efluentes gasosos;
-O efluente líquido é estéril;
-A manutenção é relativamente fácil e barata quando comparada a outras formas de tratamento.

 

A Resíduo All Esterilizações oferece o tratamento de resíduos através de modernas tecnologias e equipamentos.

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