Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.

 

O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é constituído por um conjunto de procedimentos de gestão.

 

Estes procedimentos são planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos de serviços de saúde e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Os efluentes oriundos dos estabelecimentos de serviços de saúde, para a manutenção da saúde pública e a segurança do meio ambiente, antes de serem lançados aos aterros e CTRs, devem passar por um processo de autoclavagem.

 

Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção de acidentes, proteção do trabalhador, minimização dos riscos inerentes às atividades de: pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Visando a saúde das pessoas, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados, incluindo o gerenciamento correto dos resíduos de serviços de saúde.

 

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

 

O QUE É O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS?

É um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento. Esses procedimentos devem ser, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente.

É importante deixar claro que Resíduos de Serviços de Saúde (RSSS) são resíduos gerados por serviços prestadores de assistência médica em atenção à saúde humana e veterinária, necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamento, serviços de medicina legal, instituições de ensino e pesquisa médica, unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares, os quais possuindo potencial de risco, em função da presença de material biológico, objetos perfurantes e/ou cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e também rejeitos radioativos.

 

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

 

A melhor forma de tratamento para os resíduos de serviços de saúde (RSSS), antes denominado lixo hospitalar, é o seu gerenciamento. O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSSS) tem por objetivo minimizar a sua produção e de proporcionar aos resíduos gerados. Ao examinarmos quantitativa e qualitativamente os resíduos provenientes de diferentes estabelecimentos de saúde, notamos diferenças claras, pois sabemos que os resultados dessas análises variam de acordo com o tipo de complexidade de seus atendimentos, ou seja, os exames diagnósticos e os tratamentos terapêuticos que eles tenham disponíveis.

A Resíduo All atua de acordo com toda legislação em vigor, com eficácia e responsabilidade ambiental na coleta de resíduos perigosos e não perigosos (NBR 10.004), e Resíduos de Saúde dos Grupos “A”, “B”, “D” e “E” (RDC 306/2004 – ANVISA).

 

O manejo dos resíduos de serviços de saúde deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:

 

1 – Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

 

2 – Acondicionamento
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes à punctura, ruptura e vazamento, e ao processo de descontaminação utilizado pelo laboratório.

 

3 – Identificação
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de transporte interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser identificados de tal forma a permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.

  • O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internaciomnal de risco biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
  • O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
  • O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito Radioativo”
  • O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo

 

4 – Transporte Interno
Translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

 

5 – Armazenamento Temporário
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. A área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado.

 

6 – Tratamento
O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou autoclave) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.

A Resíduo All Esterilizações busca melhoria contínua em seus processos e visa atender integralmente as necessidades de seus clientes. Em 2011, inauguramos nossa própria USINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE – RSS, para atender a todos os serviços na área de saúde. Uma moderna planta de tratamento de resíduos biológicos e infectantes pertencentes aos grupos “A” e “E”.

A unidade conta com um completo sistema de tratamento de odores e efluentes, que garantem que nenhum subproduto gerado, seja lançado no Meio Ambiente sem o devido tratamento e controle.

 

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

 

7 – Coleta e Transporte Externos
possuímos uma frota especializada para a prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos (lixo infectante). Nossos veículos são identificados e padronizados conforme o que preconiza a Resolução da ANTT nº 420/2004 (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

 

 

Processo de Autoclave, você conhece?

A autoclave, também conhecida como esterilização a vapor, é dos processos mais utilizados para o tratamento dos resíduos em serviços de saúde no Brasil. Entenda mais.

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A autoclave é responsável pela descontaminação e descaracterização de resíduos sólidos (grupos A e E) proveniente dos serviços de saúde e controle sanitário de hospitais, indústrias e centros de tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

 

 

  • LIXO HOSPITALAR -TRATAMENTO POR AUTOCLAVE

De acordo com dados divulgados pela ABRELP (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) em 2013 cerca de 20,5% dos resíduos de serviços de saúde, ou como é mais conhecido, o lixo hospitalar, foram encaminhados para o tratamento por autoclaves.

 

A autoclave é um processo de esterilização a vapor, no qual se aplica vapor saturado sob pressão superior à atmosfera com a finalidade de se obter a esterilização do resíduo.

 

Esses resíduos são os rejeitos resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, não só gerados em hospitais, mas também em clínicas, laboratórios, consultórios odontológicos e veterinários, farmácias, postos de saúde e outros similares que, por suas características oferecem risco de contaminação e, por isso, necessitam de processos de manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

 

A operação de descarte do lixo hospitalar custa cerca de seis vezes mais do que a praticada em relação ao lixo comum; assim, é necessário o acompanhamento atencioso dos órgãos de Vigilância Sanitária. Dada a sua potencialidade para a transmissão de patologias, o resíduo hospitalar merece um cuidado todo especial no momento do descarte.

 

  • O PROCESSO

 

Inicialmente utilizado na esterilização de material cirúrgico, este processo foi adaptado e desenvolvido para a inativação de resíduos infectantes. Consiste em um sistema de alimentação sob determinadas condições de pressão, que conduz os resíduos até uma câmara estanque onde é feito vácuo e injetado vapor d’água a uma temperatura que varia de 105 a 150°C. Os resíduos devem permanecer na câmara durante um determinado tempo até se tornarem estéreis. Por um lado do equipamento se descarta a água e por outro os resíduos.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

 

O  processo de autoclave, apresenta algumas vantagens. Veja a seguir:

 

  • Vantagens:

-Custo operacional relativamente baixo;
-Não emite efluentes gasosos;
-O efluente líquido é estéril;
-A manutenção é relativamente fácil e barata quando comparada a outras formas de tratamento.

 

A Resíduo All Esterilizações oferece o tratamento de resíduos através de modernas tecnologias e equipamentos.

Leia mais em nosso site:

Importância da coleta seletiva

A importância da coleta seletiva para o meio ambiente

 

A Coleta Seletiva é o primeiro e o mais importante passo para fazer com que vários tipos de resíduos sigam seu caminho para reciclagem ou destinação final ambientalmente correta, pois o resíduo separado corretamente deixa de ser lixo.

 

Muito se fala sobre os cuidados que devemos ter com o meio ambiente, como diminuir nossas ações prejudiciais e como tentar recuperá-lo. Um dos pilares para o sucesso na recuperação do nosso meio ambiente é justamente a coleta seletiva.

 

Primeiro é preciso pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 Rs, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.

 

A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Através dela, todos os resíduos são devidamente descartados e evitam a poluição do solo e lençóis freáticos, além de evitar a poluição das ruas e esgotos que podem causar enchentes e, consequentemente, grandes prejuízos aos cofres públicos e aos moradores das cidades.

 

coleta seletiva

 

 

  • Coleta Seletiva de Resíduos Perigosos

Existem muitos resíduos gerados por diversos setores que podem representar perigo à saúde de pessoas expostas a eles. Como exemplo, podemos citar os detritos provenientes de processos químicos e industriais, que pode conter características inflamáveis, corrosivas e tóxicas, algo que torna seu manuseio completamente arriscado. Por conta disso, a coleta de resíduos perigosos deve sempre ser feita por uma empresa especializada no transporte desses resíduos, como é o caso da Resíduo All.

 

Nossa equipe profissional tem uma série de cuidados prévios para garantir que o processo seja feito adequadamente sem oferecer nenhum tipo de risco. É indispensável que a embalagem esteja em perfeitas condições para que seja feito um transporte seguro.

 

 

A identificação dos materiais também é de extrema importância durante o processo de coleta de resíduos perigosos.

 

Realizamos coleta, transporte, armazenamento temporário e destinação de resíduos perigosos.

 

 

Descarte de resíduo hospitalar

A importância, os cuidados e o descarte de resíduo hospitalar.

 

O descarte de lixo hospitalar deve seguir as rigorosas normas da Anvisa, pois os riscos referentes ao caráter infectante destes resíduos exige cuidados específicos na hora do descarte.

 

Por sua própria natureza, o hospital é uma grande fonte de variedade de resíduos, sejam eles biodegradáveis ou materiais tóxicos. Geralmente, as sobras, são agrupadas de acordo com o seu tipo, já que muitos deles são infecciosos, mas mesmo os que não sejam infecciosos também podem ser classificados como perigosos.

 

O descarte de resíduo hospitalar faz grande diferença e evita problemas para hospitais, clínicas, laboratórios e principalmente para pessoas que recolhem tais materiais. Vale ressaltar que os resíduos infectantes domésticos (seringas, ataduras, remédios, etc.) também deve ser descartado com todos os cuidados necessários.

 

Descarte de resíduo hospitalar

 

Por exemplo, objetos cortantes, como lâminas cirúrgicas e agulhas, devem ser colocados em um compartimento separado de outros tipos de resíduos. O resíduo que é considerado infeccioso, normalmente é colocado em seus próprios recipientes com especificações exatas sobre como lidar com esse material.

 

Descarte de resíduo hospitalar

 

É preciso ter em mente o fato de que os resíduos sólidos hospitalares são criados quando a equipe médica diagnostica, trata ou imuniza pessoas. Todos os anos, cerca de dois milhões de toneladas de resíduos hospitalares são produzidos. A maior parte vem dos prontos-socorros, maternidades, consultórios médicos, etc.

 

Conhecer como são classificados os resíduos hospitalares é o primeiro passo para realizar a separação dos mesmo, e consequentemente, realizar o descarte correto.

 

 

 

Como descartar resíduos hospitalares corretamente

 

O correto condicionamento, assim como o descarte de resíduo hospitalar, deve ser realizada da seguinte forma:

 

Os materiais radioativos dispõem de regulamentação própria do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e seu procedimento deve ser feito de acordo com essa especificação, porém, é importante ressaltar que os hospitais são os responsáveis por sua destinação final. Os materiais farmacêuticos devem ser devolvidos aos fabricantes, sendo os próprios fabricantes os responsáveis por sua correta destinação final, contratando uma empresa especializada de coleta de materiais infectantes.

 

Os resíduos infectantes devem ser colocados em sacos plásticos brancos, sempre identificados de forma visível com o símbolo de risco infectante em sua parte frontal. A destinação final desses materiais devem seguir a resolução RDC 306/2004 – ANVISA.

 

A Resíduo All Esterilizações é uma ótima opção para o tratamento de resíduos de saúde.

 

Visando o atendimento integral das necessidades dos clientes, nossa Usina de Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS), usa modernas tecnologias e equipamentos para a desinfecção dos resíduos infectantes e perfurocortantes (Grupo A e E).

 

Impacto dos resíduos químicos na natureza – Última parte.

Preservar o meio ambiente faz parte do cotidiano de muitas pessoas, mas os resíduos químicos nem sempre são descartados corretamente.

 

A poluição química pode ser intencional ou acidental. A mais comum é a primeira forma, pois muitas indústrias despejam resíduos químicos em rios, lagos ou diretamente na rede de esgoto da cidade, não fazendo o devido tratamento.

 

É comum também a ocorrência de poluição na zona rural, através da contaminação do solo pelo uso excessivo e irregular de pesticidas.

 

Na matéria anterior vimos que os resíduos químicos podem ser divididos em agentes redutores, eutrofizantes, e compostos tóxicos seletivos recalcitrantes. Nessa matéria iremos explicar cada um deles.

 

Agentes redutores

São resíduos químicos como, por exemplo, sais ferrosos, que ao serem lançados na água são facilmente combinados com o oxigênio dissolvido, diminuindo as taxas de oxigênio livre. Essas reações entre agentes químicos e o oxigênio dissolvido são muito utilizadas em laboratório para determinar a chamada DQO – Demanda Química de Oxigênio -, que representa a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica de uma amostra.

 

A facilidade da ocorrência destas reações faz com que muitos lançamentos irregulares de resíduos industriais reduzam a concentração de oxigênio dos cursos d’água.

 


http://www.tintasolum.com.br/site/cores/

 

Agentes eutrofizantes

Resíduos químicos fertilizantes da água, que podem levar à uma proliferação excessiva de micro-organismos, como algas microscópicas que realizam a síntese de compostos orgânicos, utilizando-se do gás carbônico, como fonte de carbono e da luz solar como fonte de energia, possivelmente levando à eutrofização, quando a super proliferação destes organismos impede a passagem de radiação solar no ambiente aquático, prejudicando a vida neste ecossistema.

 

Os agentes eutrofizantes enriquecem a vida aquática, porque a atividade fotossintética – do fitoplâncton – as fontes primárias de mátria orgânica e o oxigênio disponível, levam à proliferação do zooplanton, e dos peixes que dele se nutrem. Assim, o processo é de grande interesse para o piscicultor, que obtém alimento rico e barato para seus peixes, apenas adubando as águas com fosfatos e nitratos de uso agrícola. Porém, o excessivo desenvolvimento de algas constituindo um desequilíbrio ecológico, pode ser prejudicial a outros usos da água.

 

 

Compostos tóxicos seletivos recalcitrantes

Estes resíduos químicos formam um grupo especializado. Exemplos: os detergentes sintéticos (não biodegradáveis), inseticidas e herbicidas sintéticos.

 

São importantes poluentes químicos pois interferem no pH da água, podendo torná-la mais ácida ou mais básica, provocando a morte de diversos organismos aquáticos, adaptados a uma situação de equilíbrio de pH. Além disso, eles afetam a salinidade das águas, alterando a permeabilidade das membranas que envolvem as células dos animais marinhos, podendo causar a morte desses organismos.

 

Outro fenômeno causado por tóxicos seletivos recalcitrantes é a redução da tensão superficial da água. A tensão superficial é uma maior atração entre as moléculas da camada superficial da água, criando uma tensão entre elas, permitindo que uma infinidade de seres possam flutuar (como os patos) ou até caminhar sobre ela (como no caso de alguns insetos). Veja abaixo algumas fotos que demonstram a tensão superficial da água, que produz um efeito parecido com o de uma película presente na superfície.

 


Impacto dos resíduos químicos na natureza – Última parte.

 

Impacto dos resíduos químicos na natureza – Última parte.

 

Como você pode ajudar?

Resíduos químicos capazes de poluir o ambiente não são somente encontradas em indústrias químicas, mas muitas vezes dentro de nossas casas, na composição de tintas, removedores, solventes, aerossóis e sprays, desinfetantes, repelente e outros. Para evitar a contaminação por estes compostos, procure utilizar tintas ecológicas, substitua seu desodorante aerossol ou spray por um roll-on, e seus aromatizadores aerossóis por aqueles naturais.


Impacto dos resíduos químicos na natureza – Última parte.

 

Outra dica é sempre comprar esse tipo de produto na quantidade necessária para o momento, ou seja, o necessário para sua utilização imediata, pois o armazenamento dessas substâncias oferece maiores riscos de contaminação.

 

Para onde vai o lixo? Entenda a Destinação final de resíduos.

Quando pensamos em lixo, nos questionamos sobre a destinação final de resíduos? A maior parte das pessoas não sabe para onde vai tudo o que descartam. Nessa matéria vamos falar sobre esse processo.

Com o crescimento populacional no Brasil nas últimas décadas, principalmente nos grandes centros urbanos, a destinação final de resíduos tornou-se um grande problema ambiental e de saúde pública.

Para onde vai o nosso lixo depois que a coleta é feita? O quer acontece depois que o caminhão passa?  O que é destinação final de resíduos? Você alguma vez já se fez uma dessas perguntas? Todas elas são altamente pertinentes que devem preceder qualquer iniciativa relativa a lixo.

 

Aterro sanitário do municipio de Caicó. Medicamneto que foi encontrado por uma catador de lixo no aterro. fotos/júniorsantos/h-selecionadas

 

Nosso país é responsável por uma produção de lixo diária de aproximadamente 400/500 toneladas. O aumento dessa produção deve-se a uma gama de fatores: crescimento do poder aquisitivo, perfil de consumo de determinada população, maior consumo de produtos industrializados, educação ambiental conferida a tais populações, dentre outros. Um grave problema é o fato de que, em sua maior parte, a destinação final de resíduos é destinada aos aterros sanitários. Após evitar o desperdício e praticar a reutilização dos materiais, o destino de muitos dos resíduos sólidos urbanos, também conhecidos como lixo comum, deveria ser a reciclagem. Infelizmente a sociedade brasileira ainda tem muito o que aprender sobre valorizar essa prática.

Uma alternativa é a compostagem. Trata-se de um processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem vegetal e animal (com restrições). Esse processo tem como resultado final um produto que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Poderia ser chamada de “reciclagem natural”.

Para onde vai o lixo? Entenda a Destinação final de resíduos.

 

 

Poucas são as prefeituras em nosso país que desenvolvem soluções ecologicamente corretas para a destinação final de resíduos . O lixo é subdividido em tipos de acordo com sua natureza física, composição e riscos oferecidos.

Os resíduos biológicos, hospitalares, químicos devem ser tratados primeiro, antes do descarte final. Para dar a destinação final certa à esses resíduos, é feito primeiramente o processo de incineração.

 

destinação final de resíduos

 

Este sistema é mais usado nos casos de lixo hospitalar ou que possuem algum tipo de contaminação perigosa. É realizado em incineradores apropriados, mantendo toda segurança possível.

A Resíduo All é uma empresa especializada no tratamento de resíduos biológicos.

Conheça nosso serviço: http://residuoall.com.br/tratamento-biologico/

 

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Destinação final de remédios em desuso!

A destinação final de remédios em desuso não devem ser feita diretamente no lixo comum e podem salvar vidas!

 

Sabe aquele medicamento que você usa para melhorar um sintoma ou até mesmo para salvar vidas? Caso esses mesmos medicamentos não tenham a destinação final correta, podem causar impacto ambiental, principalmente se entrarem em contato com recursos hídricos.

 

Quando o remédio em desuso está na farmácia, o próprio estabelecimento é o responsável pelo descarte do mesmo. Ele tem que dar a destinação final correta ao lixo que produz, incluindo equipamentos ambulatoriais como seringas e agulhas, além dos remédios com prazo de validade vencido.

 

Estudos de diversos países tem demonstrado a presença de produtos farmacêuticos na água. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, o ciclo de vida dos produtos farmacêuticos foi analisado e foi determinado que a maior contribuição para a presença dessa substâncias no ambiente não são as operações de fabricação, mas o uso e ações dos consumidores. Pelo princípio da precaução, devem ser tomadas medidas para que a situação não piore.

 

Destinação final de remédios em desuso!

 

O gerenciamento de resíduos é abordado em regulamentos específicos para determinados setores da cadeia de produção farmacêutica, como a RDC nº 306/2004 da ANVISA e Resolução nº 358/2005 do CONAMA (gerenciamento e destinação final de RSS) e a RDC n.º 17/2010 da ANVISA (Boas Práticas de Fabricação de medicamentos).

 

Os remédios, por conterem diversas substâncias químicas, podem representar perigo ao meio ambiente e a outras pessoas, caso não tenham a destinação final correta.

 

Nunca pense em despejar líquidos no ralo ou em vasos sanitários, pois eles podem contaminar águas, mesmo no caso de cidades que contem com usinas de tratamento. No caso de comprimidos vencidos, outras pessoas podem acabar consumindo-os se os encontrarem no lixo, por exploto.

 

Portanto, fique atento!

 

 

Coleta, transporte e destinação de resíduos Infectantes.

A coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos infectantes deve ser feita por uma empresa especializada, como a Resíduo All.

Resíduos infectantes são uma fonte de contaminação capazes de causar doenças e comprometer o meio ambiente e a saúde pública. Por isso, são necessários procedimentos especiais para a coleta, transporte e destinação final de biológicos resíduos Infectantes.

 

Todos os anos, milhares de toneladas de lixo infectante são produzidas. No Brasil, muitos estabelecimentos como clínicas, consultórios e até mesmo hospitais desrespeitem normas relativas ao correto descarte desses resíduos.

 

O gerenciamento dos resíduos infectantes, requer um conjunto de procedimentos que devem ser cuidadosamente planejados e implementados para prevenir a propagação de doenças, minimizar os impactos ambientais e também para atender a legislação vigente,  (Resolução Anvisa de número 306 de 2004).

 

Quando o lixo infectante tem origem hospitalar, o mesmo será dividido em uma das quatro categorias:

  • Biológicos (Infectantes)
  • Radioativos
  • Perigosos
  • Geral

 

coleta, transporte e destinação final de resíduos Biológicos Infectantes.

 

Saiba que é necessário ter gravado em mente que os resíduos infecciosos são aqueles que podem causar danos às pessoas ou ao meio ambiente em si e esta categoria inclui itens como ataduras, luvas cirúrgicas, instrumentais cirúrgicos, agulhas, culturas, cateteres e outros tipos de artigos.

 

Os resíduos infecciosos devem ser gerenciados e contidos para que se evite a propagação de doenças, infecções, toxinas e poluentes. Qualquer contato com esses materiais, podem levar a doenças graves ou mesmo seríssimas. Para que nada fuja do esperado, a coleta, transporte e destinação final de biológicos resíduos infectantes devem ser realizados de maneira totalmente segura por uma equipe técnica especializada.

 

 

Qual é o processo para coleta, transporte e destinação final de biológicos resíduos?

 

É obrigatória a segregação dos resíduos no momento da geração, de acordo com a classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA RDC, N° 306 de 07 de dezembro de 2004 e CONAMA, submetendo-os à inativação microbiana, pela própria unidade geradora.

 

Todos os resíduos infecciosos devem ser coletados em sacos autolaváveis. O item que deve ser jogado fora é colocado antes dentro dos sacos brancos com símbolo de risco conforme o que preconiza a RDC nº 306/2004 da Anvisa, e submetidos ao processo de autoclavagem para prévia inativação microbiana. Após este processo, já descaracterizado, os resíduos devem ser encaminhados para Aterro Sanitário Licenciado pelo órgão ambiental.

 

ESTERILIZAÇÃO DE RESÍDUOS: AUTOCLAVE

Originalmente utilizado na esterilização de material cirúrgico, a autoclave foi desenvolvida para a esterilização de resíduos.

 

A autoclave é um aparelho muito utilizado em laboratórios de pesquisas e hospitais para a esterilização de materiais. O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água sob pressão, em temperatura elevada, garantindo-se condições de alta temperatura (entre 105 e 150°C) por um período de tempo suficiente para matar todos os micro-organismos.

 

A autoclave é formada por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal, onde geralmente fica a resistência que aquecerá a água. Possui uma tampa que apresenta parafusos de orelhas e permite fechá-la hermeticamente. Em cima da tampa estão a válvulas de segurança e de ar. Apresenta também uma chave de comando para controlar temperatura e um registro indicador de temperatura e pressão.

 

ESTERILIZAÇÃO DE RESÍDUOS: AUTOCLAVE

 

Resíduos de serviços de saúde (RSS), mais comumente denominados de lixo hospitalar, assim como os resíduos químicos e resíduos biológicos são os rejeitos resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, não só gerados em hospitais, mas também em clínicas,laboratórios, consultórios odontológicos e veterinários, farmácias, postos de saúde e outros similares que, por suas características oferecem risco de contaminação e, por isso,necessitam de processos de manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

 

Existe uma diferença em destino final e tratamento de resíduos. O tratamento é preciso antecedente ao destino final, sendo que, para cada tipo de resíduo existe um tratamento e um destino final específico.

 

A autoclave abrange resíduos como os biológicos(cultura, inóculos e outros); sangue e hemoderivados; resíduos perfuro cortantes, cirúrgico, com exceção de peças anatômicas; e resíduos decorrentes da assistência ao paciente como secreções, excreções e outros.

 

O processo normal de autoclave comporta basicamente as seguintes operações:

 

  • Pre-vácuo:

Criam-se condições de pressões negativas de forma que, na fase seguinte, o vapor entre mais facilmente em contacto com os materiais a serem esterilizados.

 

  • Admissão de vapor:

Introdução de vapor na autoclave, seguido do aumento gradual da pressão, de forma a criar condições para o contacto entre a água superaquecida e os materiais, e para facilitar sua penetração nos invólucros, dando acesso a todas as superfícies.

 

  • Esterilização:

Manutenção de temperaturas e pressões elevadas durante determinado período de tempo, ou seja, até se concluir o processo. De acordo com a carga, o especialista define o tempo e a temperatura de cada ciclo.

 

  • Exaustão lenta:

Libertação gradual do vapor que passa por um filtro com poros finos o suficiente para evitar a passagem de qualquer microrganismo para o exterior da autoclave, e permitir a diminuição gradual da pressão até que seja atingida uma atmosfera.

 

  • Arrefecimento da carga:

Arrefecimento da carga até uma temperatura que permita a retirada dos materiais da autoclave.

 

  • Descarte do condensado:

A utilização do vapor na autoclavagem dá origem à formação de um efluente que deverá ser descarregado numa estação de tratamento e liberado como um efluente doméstico.

 

A autoclave apresenta as seguintes vantagens:

  • Custo operacional relativamente baixo;
  • Não emite efluentes gasosos e o efluente líquido é estéril
  • Manutenção relativamente fácil e barata.