Formas de disposição final de resíduos

Disposição final: O que é visto como custo, pode se tornar uma vantagem competitiva, dependendo da gestão estratégica que se adota.

Nos posts anteriores explicamos a diferença entre destinação e disposição final de resíduos e formas de destinação final de resíduos. Hoje vamos tratar sobre as formas de disposição final de resíduos. Não deixe de acompanhar toda a série.

Para relembrar, resíduo sólido é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas. Existe uma ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, estipulada pela PNRS, que é:

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Quando a não geração é impossível em um processo, deve-se utilizar outras formas de gerenciamento de resíduos. Vejamos algumas formas para disposição dos resíduos:

Aterro comum ou lixão

É uma forma de disposição final INADEQUADA dos resíduos sólidos, visto que se caracteriza pela disposição de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. Apesar de ainda existirem muitos lixões em todo país, esta forma de dispor não é recomendada, e não atende aos requisitos da norma ISO 14001 e os adotados por nós da Resíduo ALL.

disposição final

Aterro controlado

É o aterro comum, porém com pequenas adaptações, o solo não é protegido contra a decomposição dos resíduos e não há controle dos gases, faz-se apenas um recobrimento dos resíduos com material inerte diariamente. Esta forma de disposição final também é considerada INADEQUADA.

Aterro Sanitário

É a principal forma de disposição final ADEQUADA existente hoje, visto que é uma técnica que não causa danos ou riscos à saúde pública e à segurança. É uma solução economicamente viável e que causa menos impactos ao meio ambiente. Os aterros sanitários recebem resíduos de classe II A e II B, não inertes e inertes, respectivamente. Os resíduos perigosos, classe I, são encaminhados para aterros industriais, que possuem formas de disposição final mais específicas devido as características dessa classe de resíduos.

Não se preocupe em como definir a melhor forma para destinar seus resíduos, conte sempre com a Resíduo ALL.

Sobre a Resíduo ALL
Somos uma empresa especializada na consultoria e no gerenciamento de resíduos, prestando os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos no Estado do Rio de Janeiro, conforme o que preconiza a legislação vigente.

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Formas de destinação final de resíduos

Destinação final: O que é visto como custo, pode se tornar uma vantagem competitiva, dependendo da gestão estratégica que se adota.

No post anterior explicamos a diferença entre destinação e disposição final de resíduos, clique aqui para acessar. Mas você sabe quais são os tipos? Hoje vamos falar um pouco sobre cada um dos tipos de destinação final.

O que é resíduo sólido?

Resíduo sólido é qualquer material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas. Existe uma ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, estipulada pela PNRS, que é:

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Quando a não geração é impossível em um processo, deve-se utilizar outras formas de gerenciamento de resíduos. Vejamos algumas formas para destinação dos resíduos:

Compostagem:

Ocorre por meio de um processo controlado de decomposição microbiana que transforma matéria orgânica em adubo ou ainda ração animal, reduzindo o envio de resíduos para aterros. Muito utilizado quando os resíduos são compostos por grande quantidade de matéria orgânica, como por exemplo, restos de alimentos.

Co-processamento em fornos de cimento

Destinação por meio da queima de resíduos em fornos de cimento com temperaturas acima de 1.200 °C, para reaproveitamento de energia, em que o material é utilizado como substituto ao combustível, ou para reaproveitamento como substituto da matéria-prima. Este método não é permitido para queima de organoclorados, resíduos urbanos, radioativos e hospitalares.

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Reciclagem

Uma das formas de destinar corretamente os resíduos é pela reciclagem, que é o processo de transformação dos resíduos sólidos, que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.

Incineração

É conhecida como uma forma de destinação adequada, sendo basicamente uma decomposição térmica dos resíduos, com o objetivo de reduzir o volume e a sua toxicidade. Por meio da incineração, é possível obter a redução de resíduos em até 5% do volume e 15% do peso original e ainda é possível recuperar a energia contida nos resíduos. Por outro lado, o investimento é elevado, já que possui um alto custo de operação e manutenção, além de mão-de-obra especializada.

Para conhecer mais sobre tipos de tratamento de resíduos, leia o estudo sobre o setor no site da ABETRE. No próximo post vamos mostrar algumas formas de disposição final. Não deixe de acompanhar.

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Destinação e disposição final, qual a diferença?

Destinação e disposição final: Entenda cada um e o que mudou na ratificação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A principal forma de disposição costumam ser em aterros ou lixões a céu aberto, atualmente existem uma gama de opções para destinação que varia desde a hidrólise térmica até o coprocessamento, gerando matérias-primas para fabricação de outros produtos. O custo e a segurança jurídica das operações é o que diferencia na hora de optar entre destinação e disposição final.

Quando pensamos em gestão de resíduos, competitividade e diferencial mercadológico, pensamos logo em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e certificação ambiental, visto que empresas certificadas ISO 14001 evidenciam uma maior preocupação com a adequação de seus processos e padrões internacionalmente reconhecidos, além de que para manterem sua certificação, precisam destinar seus resíduos de modo ambientalmente adequado.

Vamos falar então sobre as diferenças entre destinação e disposição final, que foram ratificadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

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Destinação

De acordo com a PNRS, a destinação de resíduos consiste na reutilização, compostagem, reciclagem, recuperação, aproveitamento energético e outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e do Suasa, desde que respeitadas normas operacionais específicas que evitem danos ou riscos à saúde e à segurança pública, minimizando os impactos ambientais adversos.

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Disposição final

Segundo a PNRS, a disposição final consiste em distribuir ordenadamente os rejeitos em aterros, observando as normas operacionais específicas que evitem danos ou riscos à saúde e à segurança pública, minimizando os impactos ambientais adversos. Entende-se por rejeitos, os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação de acordo com as tecnologias disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade além da disposição final.

No próximo post vamos tratar sobre todos os tipos de destinação e disposição final de resíduos. Não deixe de acompanhar.

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Relatório RAPP Ibama: Dicas para a preparação

Confira esclarecimentos sobre o RAPP – Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras.

 

Aqui, vamos ensinar tudo o que você deve fazer para cumprir essa exigência da legislação ambiental. Você não sabe o que é o Relatório RAPP Ibama ou se sua empresa precisa entregar esse relatório?

 

Fique tranquilo! Esse artigo também vai lhe ajudar a esclarecer esses questionamentos.

 

RAPP

 

O que é o RAPP?

É o Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais. É um instrumento que tem como finalidade facilitar a gestão, controle e fiscalização ambiental. A exigência foi instituída pela Política Nacional do Meio Ambiente (artigo 17-C da Lei 6.938/81).

 

Dessa maneira, toda e qualquer pessoa física e/ou jurídica, que exerça atividades sujeitas às cobranças de Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) devem obrigatoriamente apresentar o relatório.

 

Para saber se sua atividade está incluída nesse grupo, acesse a tabela fornecida pela IBAMA, clicando no link abaixo:

 

TABELA DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS

 

Todas as atividades marcadas com sim são atividades potencialmente poluidoras, sujeitas a cobrança de TCFA e, consequentemente, são obrigadas a preencher o RAPP.

 

Vale destacar que algumas atividades em azul são consideradas potencialmente poluidoras, por força da legislação ambiental. Nesses casos, o responsável precisa realizar o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP), mas não precisam preencher o RAPP.

 

RAPP

 

O que é necessário antes de preencher o RAAP?

  1. Consultar ao anexo I da Instrução Normativa nº 06/2013 e saber se sua atividade está incluída entre aquelas para as quais o RAPP é exigido;
  2. Saber em qual categoria descrita sua atividade se encaixa. As atividades sujeitas ao RAPP são divididas em categorias e cada uma delas possui modelo de relatório próprio. O número e os tipos de formulários a serem preenchidos variam em função das atividades registradas no CTF/APP;
  3. Inscrever-se no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) no site do IBAMA. Só depois desse cadastro, você terá acesso a área “Meus Relatórios”, onde você deverá preencher o RAPP.
  4. Ter em mãos dados atualizados de sua empresa, como: quantidade de recurso extraída, produzida, consumida e/ou comercializada, o número da licença ambiental, do volume dos resíduos gerados, faturamento do ano anterior, etc. Ter todas as informações financeiras, logísticas e operacionais da sua empresa.

 

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Resíduos de serviços de saúde e sua classificação – Parte III

Resíduos de serviços de saúde: Designar quem coleta, como irá coletar, descrever o procedimento e para onde será transportado é importante para evitar riscos.

 

Hoje terminamos nossa série que classificou os RSS – Resíduos de Serviços de Saúde, é interessante que você leia a primeira parte, Resíduos de Serviços de Saúde e Biossegurança, a segunda parte, Resíduos de serviços de saúde e sua classificação, e a terceira parte, Resíduos de serviços de saúde e sua classificação – Parte II para que você consiga acompanhar esta última parte, que apresenta a classificação dos resíduos de serviços de saúde.

 

Como falamos em todos os posts anteriormente, só para relembrar, os resíduos são divididos em 5 grupos (A, B, C, D De E), hoje falaremos sobre os dois últimos grupos D e E.

 

resíduos de serviço de saude

 

GRUPOS:

Grupo D:

Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. Suas características são similares às dos resíduos domiciliares.

  • Papel de uso sanitário, fralda e absorventes higiênicos;
  • Peças descartáveis de vestuário;
  • Material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises – punção;
  • Equipo de soro e outros similares não classificados como A1 ou A4;
  • Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde;
  • Sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resto alimentar de refeitório e , resto alimentar de pacientes;
  • Resíduos provenientes das áreas administrativas;
  • Resíduos de varrição, flores, podas de jardins.

Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou orgânicos devem ser acondicionados nas lixeiras cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza. Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados nas lixeiras coloridas, identificadas.

 

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GRUPO E:

São os resíduos que podem ou não acarretar risco potencial a saúde e ao meio ambiente. A diferença deste grupo para o grupo A, é que os materiais incluídos no grupo E são perfurocortantes ou escarificantes.

  • Objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar;
  • Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas;
  • Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos, de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

Os materiais devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. Os perfurocortantes, uma vez colocados em seus recipientes, não devem ser removidos por razão alguma. É importante observar o limite máximo permitido para o preenchimento de cada recipiente, para evitar acidentes.

“As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente” (ANVISA, 2004).

Observações e recomendações:

Fica aqui um lembrete, ao colocar o plano em prática deparamos muitas vezes com dúvidas sobre a qual grupo pertence, nestes casos a interpretação e o bom senso dos profissionais da unidade de saúde é necessária. Para minimizar o impacto ambiental, reduzir custos de tratamento e disposição final deve-se promover a separação adequada na origem, para que os materiais do grupo D possam ser reutilizados ou reciclados.

Lembre-se: Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados por pessoal capacitado.

ResíduoAll possuí uma frota especializada para a prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos (lixo infectante), resíduos químicos e industriais, e resíduos comuns, pronta para lhe atender. Nossos veículos são identificados e padronizados conforme o que preconiza a Resolução da ANTT nº 420/2004 (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

 

resíduos de serviço de saúde

 

 

Resíduos de serviços de saúde e sua classificação – Parte II

Resíduos de serviços de saúde: Designar quem coleta, como irá coletar, descrever o procedimento e para onde será transportado é importante para evitar riscos.

Hoje vamos dar continuidade a classificação dos RSS – Resíduos de Serviços de Saúde, é interessante que você leia a primeira parte, Resíduos de Serviços de Saúde e Biossegurança, e a segunda parte, Resíduos de serviços de saúde e sua classificação, para que você consiga acompanhar esta terceira parte, que apresenta a classificação dos resíduos de serviços de saúde.

Como falamos anteriormente, os resíduos são divididos em 5 grupos (A, B, C, D e E), hoje falaremos sobre os grupos B e C.

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GRUPOS:

Grupo B:

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente.

  • Resíduos perigosos: antimicrobianos, hormônios sintéticos, quimioterápicos e materiais descartáveis por eles contaminados;
  • Saneantes e domissanitários. Líquidos reveladores e fixadores de filmes (centro de imagem);
  • Mercúrio e outros resíduos de metais pesados;
  • Medicamentos vencidos, contaminados, interditados, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo;
  • Efluentes de equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas. Quaisquer resíduos do GRUPO D, comuns, com risco de estarem contaminados por agente químico.

Os resíduos do grupo B devem ser sempre acondicionados em embalagens rígidas, com tampa rosqueada ou na própria embalagem de origem, devidamente identificadas com o símbolo de substância química e a identificação da substância nelas contidas.

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Grupo C:

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. São enquadrados neste grupo, todos os resíduos dos grupos A, B, D e E contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.

Estes resíduos quando gerados, devem ser identificados com o símbolo internacional de substância radioativa, separados de acordo com a natureza física do material, do elemento radioativo presente e o tempo de decaimento necessário para atingir o limite de eliminação, de acordo com a NE 605 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados por pessoal capacitado.

Nós da ResíduoAll possuímos uma frota especializada para a prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos (lixo infectante), resíduos químicos e industriais, e resíduos comuns. Nossos veículos são identificados e padronizados conforme o que preconiza a Resolução da ANTT nº 420/2004 (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

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Resíduos de serviços de saúde e sua classificação

Qualquer descuido com os RSS põe em risco todos os trabalhadores da saúde, principalmente os que estão diretamente relacionados com a  parte da limpeza e coleta.

Esta será a segunda parte da explanação básica sobre PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, é interessante que você leia a primeira parte, Resíduos de Serviços de Saúde e Biossegurança, para que você consiga acompanhar esta segunda parte, que apresenta a classificação dos resíduos de serviços de saúde.

Os resíduos são divididos em 5 grupos (A, B, C, D e E), hoje falaremos sobre os grupos A e seus subgrupos.

Os Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, conhecidos como PGRSS,  tem como principal objetivo atender à Resolução 358/05 (CONAMA) e a RDC 306/04 (ANVISA), a fim de:

  • Melhorar medidas de segurança e higiene no ambiente hospitalar;
  • Contribuir para o controle de infecção hospitalar e acidentes ocupacionais;
  • Proteger a saúde e o meio ambiente;
  • Reduzir o volume e a massa de resíduos contaminados;
  • Estabelecer procedimentos adequados para o manejo de cada grupo.

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Separamos os resíduos sempre em grupos para melhor controle, portanto é importante antes de começar a criar um plano de gerenciamento saber quais são os resíduos de serviços de saúde produzidos.

Para verificar cada resíduo produzido, é interessante fazer uma buscar pormenorizada em cada setor, para depois colocarmos cada um desses resíduos de serviços de saúde em seu devido grupo. Desta maneira, facilita na hora de saber onde deverá ser colocado o resíduo “X”.

GRUPOS:

Grupo A:

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos e risco de infecção, por apresentar características de maior virulência ou concentração.

A1: resíduos que necessitam de tratamento específico.

  • Culturas e estoques de microrganismo;
  • Descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
  • Meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas;
  • Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação, má conservação, com prazo de validade vencido ou oriundas de coleta incompleta;
  • Sobras de amostras laboratoriais contendo sangue ou líquidos corpóreos;
  • Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

A conduta a ser tomada é acondicionar para tratamento em sacos brancos leitosos revestidos por sacos vermelhos, tratamento – processo que garanta Nível III de Inativação Microbiana e desestruturação das características físicas e acondicionamento para descarte: sacos brancos leitosos.

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A2: 

  • Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações;
  • Cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudos anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

A3: resíduos que necessitam de tratamento específico.

  • Peças anatômicas (membros) do ser humano;
  • Produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estrutura menos que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenha valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

A conduta a ser tomada é acondicionar em sacos brancos leitosos revestidos por sacos vermelhos identificados com o símbolo de risco biológico e a inscrição “Peça Anatômica / Produto de Fecundação” e encaminhar ao necrotério. Comunicar o SCIH ou Serviço Social (cada unidade de saúde define) para preenchimento do formulário de autorização para encaminhamento ao Cemitério Municipal.

A4: resíduos que não necessitam de tratamento.

  • Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
  • Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada;
  • Membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
  • Sobras de amostras de laboratórios e seus recipientes e de pesquisa, entre outros similares;
  • Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções;
  • Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
  • Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
  • Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica;
  • Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

A conduta a ser tomada é acondicionamento para descarte sem necessidade de tratamento, lixeiras brancas identificadas com o símbolo de risco biológico revestidas com sacos brancos leitosos.

Nós da ResíduoAll possuímos uma frota especializada para a prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos (lixo infectante). Nossos veículos são identificados e padronizados conforme o que preconiza a Resolução da ANTT nº 420/2004 (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.

 

O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é constituído por um conjunto de procedimentos de gestão.

 

Estes procedimentos são planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos de serviços de saúde e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Os efluentes oriundos dos estabelecimentos de serviços de saúde, para a manutenção da saúde pública e a segurança do meio ambiente, antes de serem lançados aos aterros e CTRs, devem passar por um processo de autoclavagem.

 

Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção de acidentes, proteção do trabalhador, minimização dos riscos inerentes às atividades de: pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Visando a saúde das pessoas, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados, incluindo o gerenciamento correto dos resíduos de serviços de saúde.

 

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

 

O QUE É O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS?

É um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento. Esses procedimentos devem ser, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente.

É importante deixar claro que Resíduos de Serviços de Saúde (RSSS) são resíduos gerados por serviços prestadores de assistência médica em atenção à saúde humana e veterinária, necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamento, serviços de medicina legal, instituições de ensino e pesquisa médica, unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares, os quais possuindo potencial de risco, em função da presença de material biológico, objetos perfurantes e/ou cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e também rejeitos radioativos.

 

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

 

A melhor forma de tratamento para os resíduos de serviços de saúde (RSSS), antes denominado lixo hospitalar, é o seu gerenciamento. O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSSS) tem por objetivo minimizar a sua produção e de proporcionar aos resíduos gerados. Ao examinarmos quantitativa e qualitativamente os resíduos provenientes de diferentes estabelecimentos de saúde, notamos diferenças claras, pois sabemos que os resultados dessas análises variam de acordo com o tipo de complexidade de seus atendimentos, ou seja, os exames diagnósticos e os tratamentos terapêuticos que eles tenham disponíveis.

A Resíduo All atua de acordo com toda legislação em vigor, com eficácia e responsabilidade ambiental na coleta de resíduos perigosos e não perigosos (NBR 10.004), e Resíduos de Saúde dos Grupos “A”, “B”, “D” e “E” (RDC 306/2004 – ANVISA).

 

O manejo dos resíduos de serviços de saúde deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:

 

1 – Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

 

2 – Acondicionamento
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes à punctura, ruptura e vazamento, e ao processo de descontaminação utilizado pelo laboratório.

 

3 – Identificação
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de transporte interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser identificados de tal forma a permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.

  • O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internaciomnal de risco biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
  • O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
  • O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito Radioativo”
  • O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo

 

4 – Transporte Interno
Translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

 

5 – Armazenamento Temporário
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. A área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado.

 

6 – Tratamento
O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou autoclave) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.

A Resíduo All Esterilizações busca melhoria contínua em seus processos e visa atender integralmente as necessidades de seus clientes. Em 2011, inauguramos nossa própria USINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE – RSS, para atender a todos os serviços na área de saúde. Uma moderna planta de tratamento de resíduos biológicos e infectantes pertencentes aos grupos “A” e “E”.

A unidade conta com um completo sistema de tratamento de odores e efluentes, que garantem que nenhum subproduto gerado, seja lançado no Meio Ambiente sem o devido tratamento e controle.

 

Resíduos de serviços de saúde e Biossegurança.

 

7 – Coleta e Transporte Externos
possuímos uma frota especializada para a prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos (lixo infectante). Nossos veículos são identificados e padronizados conforme o que preconiza a Resolução da ANTT nº 420/2004 (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

 

 

Processo de Autoclave, você conhece?

A autoclave, também conhecida como esterilização a vapor, é dos processos mais utilizados para o tratamento dos resíduos em serviços de saúde no Brasil. Entenda mais.

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A autoclave é responsável pela descontaminação e descaracterização de resíduos sólidos (grupos A e E) proveniente dos serviços de saúde e controle sanitário de hospitais, indústrias e centros de tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

 

 

  • LIXO HOSPITALAR -TRATAMENTO POR AUTOCLAVE

De acordo com dados divulgados pela ABRELP (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) em 2013 cerca de 20,5% dos resíduos de serviços de saúde, ou como é mais conhecido, o lixo hospitalar, foram encaminhados para o tratamento por autoclaves.

 

A autoclave é um processo de esterilização a vapor, no qual se aplica vapor saturado sob pressão superior à atmosfera com a finalidade de se obter a esterilização do resíduo.

 

Esses resíduos são os rejeitos resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, não só gerados em hospitais, mas também em clínicas, laboratórios, consultórios odontológicos e veterinários, farmácias, postos de saúde e outros similares que, por suas características oferecem risco de contaminação e, por isso, necessitam de processos de manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

 

A operação de descarte do lixo hospitalar custa cerca de seis vezes mais do que a praticada em relação ao lixo comum; assim, é necessário o acompanhamento atencioso dos órgãos de Vigilância Sanitária. Dada a sua potencialidade para a transmissão de patologias, o resíduo hospitalar merece um cuidado todo especial no momento do descarte.

 

  • O PROCESSO

 

Inicialmente utilizado na esterilização de material cirúrgico, este processo foi adaptado e desenvolvido para a inativação de resíduos infectantes. Consiste em um sistema de alimentação sob determinadas condições de pressão, que conduz os resíduos até uma câmara estanque onde é feito vácuo e injetado vapor d’água a uma temperatura que varia de 105 a 150°C. Os resíduos devem permanecer na câmara durante um determinado tempo até se tornarem estéreis. Por um lado do equipamento se descarta a água e por outro os resíduos.

 

Processo de Autoclave, você conhece?

 

O  processo de autoclave, apresenta algumas vantagens. Veja a seguir:

 

  • Vantagens:

-Custo operacional relativamente baixo;
-Não emite efluentes gasosos;
-O efluente líquido é estéril;
-A manutenção é relativamente fácil e barata quando comparada a outras formas de tratamento.

 

A Resíduo All Esterilizações oferece o tratamento de resíduos através de modernas tecnologias e equipamentos.

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Descarte de resíduo hospitalar

A importância, os cuidados e o descarte de resíduo hospitalar.

 

O descarte de lixo hospitalar deve seguir as rigorosas normas da Anvisa, pois os riscos referentes ao caráter infectante destes resíduos exige cuidados específicos na hora do descarte.

 

Por sua própria natureza, o hospital é uma grande fonte de variedade de resíduos, sejam eles biodegradáveis ou materiais tóxicos. Geralmente, as sobras, são agrupadas de acordo com o seu tipo, já que muitos deles são infecciosos, mas mesmo os que não sejam infecciosos também podem ser classificados como perigosos.

 

O descarte de resíduo hospitalar faz grande diferença e evita problemas para hospitais, clínicas, laboratórios e principalmente para pessoas que recolhem tais materiais. Vale ressaltar que os resíduos infectantes domésticos (seringas, ataduras, remédios, etc.) também deve ser descartado com todos os cuidados necessários.

 

Descarte de resíduo hospitalar

 

Por exemplo, objetos cortantes, como lâminas cirúrgicas e agulhas, devem ser colocados em um compartimento separado de outros tipos de resíduos. O resíduo que é considerado infeccioso, normalmente é colocado em seus próprios recipientes com especificações exatas sobre como lidar com esse material.

 

Descarte de resíduo hospitalar

 

É preciso ter em mente o fato de que os resíduos sólidos hospitalares são criados quando a equipe médica diagnostica, trata ou imuniza pessoas. Todos os anos, cerca de dois milhões de toneladas de resíduos hospitalares são produzidos. A maior parte vem dos prontos-socorros, maternidades, consultórios médicos, etc.

 

Conhecer como são classificados os resíduos hospitalares é o primeiro passo para realizar a separação dos mesmo, e consequentemente, realizar o descarte correto.

 

 

 

Como descartar resíduos hospitalares corretamente

 

O correto condicionamento, assim como o descarte de resíduo hospitalar, deve ser realizada da seguinte forma:

 

Os materiais radioativos dispõem de regulamentação própria do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e seu procedimento deve ser feito de acordo com essa especificação, porém, é importante ressaltar que os hospitais são os responsáveis por sua destinação final. Os materiais farmacêuticos devem ser devolvidos aos fabricantes, sendo os próprios fabricantes os responsáveis por sua correta destinação final, contratando uma empresa especializada de coleta de materiais infectantes.

 

Os resíduos infectantes devem ser colocados em sacos plásticos brancos, sempre identificados de forma visível com o símbolo de risco infectante em sua parte frontal. A destinação final desses materiais devem seguir a resolução RDC 306/2004 – ANVISA.

 

A Resíduo All Esterilizações é uma ótima opção para o tratamento de resíduos de saúde.

 

Visando o atendimento integral das necessidades dos clientes, nossa Usina de Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS), usa modernas tecnologias e equipamentos para a desinfecção dos resíduos infectantes e perfurocortantes (Grupo A e E).