Resíduos de serviços de saúde: Designar quem coleta, como irá coletar, descrever o procedimento e para onde será transportado é importante para evitar riscos.
Hoje terminamos nossa série que classificou os RSS – Resíduos de Serviços de Saúde, é interessante que você leia a primeira parte, Resíduos de Serviços de Saúde e Biossegurança, a segunda parte, Resíduos de serviços de saúde e sua classificação, e a terceira parte, Resíduos de serviços de saúde e sua classificação – Parte II para que você consiga acompanhar esta última parte, que apresenta a classificação dos resíduos de serviços de saúde.
Como falamos em todos os posts anteriormente, só para relembrar, os resíduos são divididos em 5 grupos (A, B, C, D De E), hoje falaremos sobre os dois últimos grupos D e E.
GRUPOS:
Grupo D:
Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. Suas características são similares às dos resíduos domiciliares.
- Papel de uso sanitário, fralda e absorventes higiênicos;
- Peças descartáveis de vestuário;
- Material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises – punção;
- Equipo de soro e outros similares não classificados como A1 ou A4;
- Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde;
- Sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resto alimentar de refeitório e , resto alimentar de pacientes;
- Resíduos provenientes das áreas administrativas;
- Resíduos de varrição, flores, podas de jardins.
Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou orgânicos devem ser acondicionados nas lixeiras cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza. Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados nas lixeiras coloridas, identificadas.
GRUPO E:
São os resíduos que podem ou não acarretar risco potencial a saúde e ao meio ambiente. A diferença deste grupo para o grupo A, é que os materiais incluídos no grupo E são perfurocortantes ou escarificantes.
- Objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar;
- Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas;
- Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos, de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
Os materiais devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. Os perfurocortantes, uma vez colocados em seus recipientes, não devem ser removidos por razão alguma. É importante observar o limite máximo permitido para o preenchimento de cada recipiente, para evitar acidentes.
“As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente” (ANVISA, 2004).
Observações e recomendações:
Fica aqui um lembrete, ao colocar o plano em prática deparamos muitas vezes com dúvidas sobre a qual grupo pertence, nestes casos a interpretação e o bom senso dos profissionais da unidade de saúde é necessária. Para minimizar o impacto ambiental, reduzir custos de tratamento e disposição final deve-se promover a separação adequada na origem, para que os materiais do grupo D possam ser reutilizados ou reciclados.
Lembre-se: Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados por pessoal capacitado.
A ResíduoAll possuí uma frota especializada para a prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos biológicos (lixo infectante), resíduos químicos e industriais, e resíduos comuns, pronta para lhe atender. Nossos veículos são identificados e padronizados conforme o que preconiza a Resolução da ANTT nº 420/2004 (Agência Nacional de Transportes Terrestres).